Terminou ontem mais um desfile de celebridades na francesa cidade de Cannes. Foram 11 dias de cinema, de aplausos e de discursos, com muitas fotografias e vestidos pelo meio.
Do rol de candidatos que vos demos a conhecer há dias, o premiado deste ano com a Palma d'Ouro foi o realizador francês Laurent Cantet com o filme Entre Les Murs:
Infelizmente, "Blindness" não recebeu grandes aplausos no fim da sessão de estreia, mas ainda assim foi alvo de muitos comentários entre os presentes.
O prémio de melhor actor caiu sobre Benicio del Toro, pelo seu impressionante desempenho na pele de "Che", e o de melhor actriz deslizou para a mão da brasileira Sandra Corveloni, uma mãe que tenta levar adiante a educação dos seus quatro filhos em a "Linha de Passe", de Walter Salles. O turco Nouri Bilge Ceylan consagrou-se o melhor realizador com o seu "Uç Maymun".
O prémio de melhor argumento foi para os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne pelo "Le silence de Lorna", um drama sobre os problemas da imigração, enquanto o prémio do Júri seguiu para "Il Divo", um ácido retrato de Giulio Andreotti realizado pelo italiano Paolo Sorrentino. Para "Gomorra", do também italiano Matteo Garrone, ficou o Grande Prémio do Júri pela sua crua visão da Camorra napolitana.
O prémio especial da 61ª edição do Festival de Cannes, foi para a divinal actriz francesa Catherine Deneuve e o realizador americano Clint Eastwood "por toda uma vida de trabalho".
Na não menos importante disputa de curtas-metragens, a Palma d'Ouro foi para "Megatron", de Marian Crisan (Roménia), com uma menção especial para "Jerrycan", do australiano Julius Avery.
Por agora, a passadeira vermelha foi enrolada em Cannes, mas para o ano há mais!
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