O já há muito esperado Museu do Oriente (situado em pleno Porto de Lisboa junto à doca da Rocha do Conde de Óbidos) abre hoje as portas ao público.
Com uma colecção que reflecte a presença portuguesa no Oriente, este museu é o maior projecto museológico a abrir portas nos últimos anos em Portugal. Com núcleos de objectos votivos e de ritual, cerâmicas e terracotas, têxteis, mobiliário, pintura e máscaras de paragens e aos quais se juntou, em 1999, por doação do sinólogo francês Jacques Pimpaneau, a colecção Kwok On de arte popular asiática: 13 mil peças, muitas delas raras e de grande escala, este museu propõe-nos um passeio por paragens tão longinquas como Índia, Sri Lanka, Tailândia, China, Coreia e Japão.
Fruto da iniciativa da Fundação Oriente, que começou a juntar peças em 1988, este Museu é uma obra de arquitectura do consagrado arquitecto português João Luis Carrilho da Graça com o jovem arquitecto Rui Francisco. Este museu conta ainda com um jardim desenhado pelo famoso arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles.
Para este mês de inauguração (que é também o mês dos museus) está preparado um programa de festas que passam por teatro, música e performances todas acentes na fusão da tradição e cultura oriental com a contemporaneidade ocidental.
É uma excelente notícia para Lisboa e para a cultura nacional.
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