Ontem voltámos com os pavilhões da Expo Xangai 2010 e como referimos nessa altura até ao final desta semana iremos focar mais pavilhões em artigos colectivos.
Assim, nesta difícil escolha (porque a feira das vaidades arquitectónicas da metrópole chinesa produziu tantos bons resultados) hoje seleccionámos os pavilhões da sofisticada Áustria, o da gigantesca Rússia e o do seu arqui rival USA.
O país que deu ao mundo heranças culturais como Mozart, o delicioso apfelstrudel e o muito polémico mas essencial Sigmund Freud agora deixa por Terras do Oriente um emblemático edifício vermelho e branco da autoria dos SPAN para contribuir ainda mais para a construção cultural contemporânea global.
Este pavilhão reforça a sofisticação de um país que vive discretamente a sua influência e requinte culturais. Numa cena internacional de furores e euforias, e num parque de maravilhas arquitectónicas como esta Expo Xangai 2010, a Áustria propõe aos visitantes subtileza na afirmação de uma proposta arquitectónica surpreendente e cativante.
O pavilhão da Rússia reproduz, pela criatividade e mestria dos P.A.P. ER, uma cidade de sonhos. Branco e rendilhado de forma contemporânea a fazer lembrar os locais dos contos de fadas, reproduz de forma naïf uma cidade infantil.
Bom resultado que transmite Rússia pela simbologia e morfologia conseguida.
Por fim tem-se o potentado do pavilhão americano. Pátria de muitas obras maestras da arquitectura mundial, e casa de muitos dos maiores nomes da arquitectura contemporânea os Estados Unidos da América vêm a esta Expo Universal com uma força discreta, mas que tenta passar uma imagem mais amistosa e serena dos Estados Unidos da América numa China que nem sempre foi das suas maiores aliadas.
Da autoria do arquitecto Clive Grout, este Pavilhão demonstra uma nação de espectáculo, serenidade e tecnologia, viradas para o futuro e a sustentabilidade.
São mais três obras de arquitectura muito diferentes e que fazem as delícias dos muitos visitantes que têm inundado este recinto.
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