Nesta véspera do início de um dos novos festivais de Portugal, que mais aposta em pontes interdisciplinares, como o Estoril FashionArt Festival (ao qual vamos dedicar o blog já desde amanhã até 2ª feira), encontrámos esta nova obra de Arne Quinze às portas da cidade francesa de Rouen.
Conforme se intitula o criativo, esta instalação de design gráfico de ambiente (environmental graphic design, na versão original), vem na sequência da importância que as entradas e as saídas têm na vida urbana contemporânea.
Assim numa ponte de acesso ao centro da cidade de Rouen, Arne Quinze está a construir Camille. Esta arquitectura, ou instalação espacial, assinala de forma extrema e exacerbada o movimento e o caos que os movimentos migratórios causam na vida urbana dos nossos dias. No entanto, este artista, não deixa de lado a poética desse mesmo caos e a sua potencial. A fragilidade, a fluídez, a agressividade, a imaterialidade, a forma disforme ... tudo alegorias de um dos fenómenos mais característicos da vida moderna: sempre em movimento, sempre a entrar ou a sair de algo.
Nesta véspera de um Festival que cruza Moda e Arte, esta é uma excelente obra que cruza Arquitectura e Arte!
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