A arquitectura holandesa continua a dar cartas em termos internacionais. Agora chega-nos mais um bom exemplo disse domínio e influência que há décadas (fruto de um bom sistema de ensino) se tem vindo a sentir: a Casa da Música de Utrecht.
Concebida pelos arquitectos Architecten van Mourik, este edifício está pensado para potenciar ritmos e sons, sensações e poesias tudo em contexto urbano e vanguardista.
Quer formal, quer funcionalmente, esta obra de arquitectura evidencia uma personalidade e uma sofisticação muito próprias e bem conseguidas. O aproveitamento de um lote de terreno triangular não é renegado pelo edifício, servindo ainda de base conceptual à sua morfologia. As funcionalidades de salas de ensaios, espaços de circulação, salas de concerto, zonas públicas e gabinetes de trabalho convivem de forma harmoniosa com uma destreza de desenho espacial muito evidente e funcionalmente optimizado.
Mas um aspecto deste edifício torna-o ainda mais merecedor de destaque: o edifício é feito de plástico reciclado.
Numa postura eco-consciente e tecnologicamente correcta e informada, os arquitectos decidiram que o material de construção eleito deveria trazer a consciência colectiva para o meio de uma casa das artes, como o é uma Casa da Música.
Assim se vê como se lidera o mundo da arquitectura contemporânea: bom desenho, eco-consciência, sofisticação tecnológica e pioneirismo!
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