É uma obra surpreendente pela elegância, minimalismo e requinte com que está desenhada e concretizada: a Casa da Muralha.
Da autoria dos arquitectos espanhóis Fran Silvestre e Maria José Sáez, esta casa alicerça-se na ruína da muralha do Castelo de Ayora (Comunidade Valenciana), com uma postura contemporânea de um hábito arquitectónico antigo.
Simples, eficaz, única, afirmativa e intrigante, esta casa particular reúne em si um conjunto de oportunidades de descoberta volumétrica, espacial e de direcção de planos que toca a poesia espacial.
Poetas do branco, estes dois arquitectos não temeram o risco num desenho tridimensional vertiginoso e forte. Pelo silêncio da cor e o minimalismo material, esta casa afirma-se como um objecto contemporâneo em contraste com uma História arquitectónica cuja força da ruína da muralha não permite ignorar.
Excelente obra de arquitectura doméstica! Quem disse que uma casa não é uma obra de arte?
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