CULTY | PINTURAS MURAIS - A NOVA ARTE TRENDY E URBANA


Inspirados por uma pintura que encontrámos aqui em Lviv (onde ainda nos encontramos), trazemos hoje aqui este Culty sobre um dos movimentos que mais se tem afirmado nos últimos anos: as pinturas murais.

Com nomes clássicos como Keith Haring, esta arte costumava saltar das paredes para outros suportes para poder ser valiosa em termos de mercado de Arte. Actualmente isso mudou!

Com a dinâmica de mercado, o avanço da economia (e o consequente aumento de poder de compra) e a crescente popularidade artística deste tipo de artistas, actualmente muitas são as galerias e artistas que apostam em expor o seu trabalho de forma a receberem encomendas de pinturas específicas.

É o caso deste artista cujo trabalho encontrámos num bar aqui em Lviv (cujo nome não conseguimos desvendar, pois o empregado não conseguiu escrever, e nós não conseguimos ler cirílico). Estética, significado e arte juntam-se nesta obra, que para nós continua enigmática, mas cuja preocupação artística é indubitável.

Artistas jovens, alternativos e até consagrados estão a dominar esta nova área.


Outro dos bons exemplos desta corrente, apesar de bastante diferente em termos estéticos e tecnológicos são os famosos Suprakitch & Koralie. Estes dois artistas acabam de executar uma obra por encomenda, cuja mestria magia e unicidade são unânimes.

Com colagens, vários materiais, rigor, surge uma obra de arte que circula em águas próprias, entre o Barroco e o Universo Manga. Um casamento de dois artistas que resultou numa muito boa obra decorativa e que tem neste vídeo a sua melhor divulgação.


Não podemos deixar de realçar os portugueses Gonçalo Jordão, Raquel Carvalho e Tiago Cutileiro que nesta última edição da CasaDecor Lisboa 2010 (conforme destacámos na nossa cobertura em directo) apresentaram de forma eficaz, evidente e com bastante qualidade a sua mestria em complementar com a sua arte a decoração de espaços.

Do inicio dos grafitis contestatários, passando pela história dos murais políticos da segunda metade do século XX, agora os murais saltam para as nossas casa, paredes de escritório e de lojas.

Boa evolução para uma arte que começou como clandestina, contestatária e malvista!

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