TORRE DE TELEVISÃO MAIS ALTA DO MUNDO ABRIU EM GUANGZHOU





Se as torres são o Futuro, não poderíamos deixar de encerrar esta semana dedicada ao Futuro, com uma torre que já faz parte do presente, mas que, pela sua muito recente inauguração, aponta o Futuro: a Torre Cantão em Guanzhou.

Desenhada pelos holandeses Mark Hemel e Barbara Kuit, em colaboração com os ARUP, esta torre cruza Oriente e Ocidente, tecnologia e tradição, forma e conceito de uma maneira muito interessante.

Com a muito oriental simplicidade de uma muito ocidental malha tubolar distorcida, esta torre pela deformação da forma circular em elíptica torna-se num objecto de arquitectura contemporâneo e diferente, mas cuja morfologia não deixa de remeter para parâmetros da arquitectura tradicional oriental tão conhecidos como o chapéu no seu topo, tal como acontece com os tradicionais templos e pagodes chineses (as antigas e tradicionais torres).

Mas mais importante é um outro aspecto - a simbologia de novo ícone urbano que esta torre está a assumir. Pela sua forma, numa sociedade que valoriza o novo e desvaloriza o tradicional, esta é uma obra que se assume como símbolo de uma nova urbe do Futuro e que como tal junta forma e conceito de uma maneira inovadora e original.

Tal como no passado, também no futuro, a arquitectura das torres de telecomunicações (no passado muitas torres de retransmissores de televisão se tornaram símbolos urbanos, como em Berlim, São Paulo ou Toronto) volta a estar na ribalta urbanistica.

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