ESPECIAL EM DIRECTO MODALISBOA 36 - 20 YEARS | DIA 4

22.30 h

E depois de quatro dias de muita moda e glamour, chega ao fim a 36ª edição do maior certame de moda português.

Foi daqui, da sala de imprensa instalada em pleno Pátio da Galé que lhe fizemos chegar todas as novidades dos criadores portugueses para a próxima estação Outono/Inverno.

Foi um prazer trazer-lhe, em directo, esta ModaLisboa que ainda agora está a terminar e já deixa saudades. Voltamos a encontrar-nos em Outubro!

Continue aí desse lado a acompanhar-nos diariamente no …And This is Reality.


21.30 h

Testocracia, nada mais nada menos que a virilidade e a adrenalina masculina num encontro carregado de mensagens positivas, de paixão pela vida onde clássico e o rústico se encontram numa união perfeita.

Com uma colecção que se balança entre o slim e o oversize, que brinca com o conceito de cavalheiro e cavaleiro, Nuno Gama regressa, em grande, às passareles da Moda Lisboa com uma aposta forte no contraste de formas e materiais.

A recuperação de alguns elementos tecnicamente portugueses, como os lenços minhotos e as samarras serranas, são dos aspectos mais marcantes desta colecção.

O brilho subtil e o baço, o cetim e as peles, os algodões e as lãs nobres valorizam na justa-posição os detalhes de cada composição que se pauta pela batuta de uma paleta de pedra, amêndoa e azul celeste que - num rasgo inesperado de luz - são rasgados por um vermelho sangue de boi e pelos brilhos metálicos que nos remetem para a constante busca pela a perfeição.

E a ModaLisboa não podia terminar de melhor forma… 20 anos, vinte manequins envergando a t-shirts com a assinatura de Nuno Gama, formaram a expressão “Parabéns ModaLisboa 20”. A festa segue na discoteca Lux…


20.30 h

Elegância no traço, uma aura quase do domínio do fantástico conjugada com uma austeridade que nos recorda os rude boys nómadas e urbanos são as apostas de Ricardo Dourado para esta colecção.

Silhuetas direitas, cortes e recortes, assimetrias e sobreposições num uso surpreendente de materiais que nos remete para um ambiente medievo. Em termos cromáticos, o domínio é do preto, rasgado apenas por alguns apontamentos de azul petróleo e rosa.

Seguimos para o desfile de encerramento da ModaLisboa… Nuno Gama é um dos designers mais aguardados da noite e você vai ficar a conhecer a sua colecção dentro de poucos minutos…


19.30 h

L’Infant terrible da moda portuguesa volta a “fazer estragos” na passerelle da ModaLisboa. Desta vez, a palavra de ordem é “reconstrução”.

Numa clara metáfora às vidas desmanteladas, desconexadas e destruídas, Dino Alves aposta quase no renascimento da Fénix das cinzas, mas reconstruída com um jogo bem conseguido de composições de peças “encaixadas”, novas formas, sem o nexo de antes...mas ainda assim renascida.

Com o preto presente em quase todas as composições, a paleta é bastante colorida com destaque para as peças (calças) bicolores. A mistura de texturas e tecidos, como malhas, seda e fazenda de lã fez sobressair as peças.

A ilusão de um vestiário em que as peças estão montadas, desmontadas, com elementos presos, outros soltos ou suspensos, numa fuga à estática convencional, é a aposta do designer para esta colecção Outono/Inverno 2011.

Dino Alves despediu-se como só ele… com uma instalação de leds que imitava uma silhueta feminina.Vamos ver o que Ricardo Dourado tem para nos apresentar…


18.30 h

Inovação foi a palavra de ordem que marcou o início deste desfile que começou com uma declamação. Inspirados pela obra “The Book of Eli”, os Burgueses criaram uma colecção que nos remete para a memória, para a evolução e para a velha máxima de que “Quem somos, não fomos sozinhos”.

A dupla formada pelos jovens criadores Pedro Eleutério e Mia, concebeu uma colecção que vive dos contrastes entre justo e oversize, entre o drapeado e o estruturado num jogo cromático que vai do petróleo ao borgonha, do gunmetal ao bege e, claro, nunca esquecendo o preto como marca de fundo.

Com as construções em leque, os cortes à faca e os punhos franceses com lugar de destaque, os designers fazem um uso inteligente da sarga, feltro, malhas tricotadas, seda e peles sintéticas nesta colecção a que chamaram Inverno Nuclear.

Na passerelle do Pátio da Galé já se apagaram as luzes e está prestes a começar o tão aguardado desfile de Dino Alves. Vamos ocupar o nosso lugar e voltamos já.


17.30 h

Miguel Vieira vestiu a passerelle de luxo, apresentando uma colecção que nos remete de imediato para as festas palacianasonde o glamour dita as normas.

O encontro perfeito entre o clássico e o moderno num estilo quase poético onde o que está na moda é ser fiel a si mesmo. Com composições femininas e masculinas, o designer assume as formas tubulares - para as senhoras - que não evidenciam, mas que sugerem as silhuetas e de pura e crua alfaiataria com pormenores de requinte, como golas e bandas de veludo, para os homens.

O baunilha, o rosa vinho, amarelo ovo e castanho tabaco são as cores que dão vida a tecidos tão diversos como caxemiras, jacquard, penas, lã virgem, sedas, brocados, veludos e metalizados.

Imbuído pelo espírito do tema da 36ª edição da ModaLisboa, Miguel Vieira terminou o desfile espalhando amor pela sala. Vamos dar um pulinho ao Mude para conhecer a colecção de Os Burgueses…


16.30 h

As fardas e o vestuário laboral são a tónica desta colecção Outono/Inverno 2011 dos White Tent.

Casacos de piloto, jaquetas de operário do pós-guerra são elementos marcantes desta aposta da dupla de criadores que, usando estes elementos de base, os inovam, lhes conferem uma nova abordagem através da escala ou da introdução de elementos inéditos.

Os castanhos, caqui, verdes, rosas, cinzas e preto são os tons predominantes numa colecção que prima pelo uso dos materiais nobre e clássicos como a lã, o algodão e a caxemira.

Miguel Vieira é o senhor que se segue... Nós trazemos-lhe o melhor desta colecção dentro de alguns minutos.


15.30 h

E já está em cima da passerelle a colecção Outono/Inverno 2011.

Tanjing, é uma colecção que versa sobre características únicas de dois países: A Tanzânia, onde existe a maior comunidade de Albinos que se conhece, e a China que oscila entre o pais temido como colonizador e o desejado enquanto salvador económico do mundo.

Vitor comparou ambos os países com o código QR, ou seja código de barras 2D, e apresenta agora uma colecção de padrões impressos em QR Code sobre jersey, sobre tricot em lã de merino e peles.

O piquet e a fazenda navy são também recursos deste jovem criador brasileiro com residência em Berlim, numa paleta de cores que oscila entre a cor de pele, verde-água, verde azeitona, salmão e castanhos.

Regressamos novamente à passerelle principal. Venha daí espreitar...


12.00 h

Estamos em contagem decrescente para o início do quarto e último dia de desfiles da ModaLisboa que este ano comemora o seu 20º aniversário.

Tudo está bem diferente daquele já longínquo ano de 1991 quando, em Abril, no Teatro S. Luíz, em Lisboa, nomes como Ana Salazar, Luís Barbeiro, Lena Aires, Júlio Torcato, Luís Buchinho, Tenente, Nuno Eusébio, Alves/Gonçalves e Eduarda Abbondanza, a grande mentora do evento, apresentavam as suas colecções.

Mantém-se o brilho e o glamour que ao longo dos anos caracterizaram a ModaLisboa. Hoje, estes e muitos outros criadores nacionais juntam-se no Pátio da Galé e o …And This is Reality não vai perder este reencontro.

Nós já estamos de partida para a passerelle do Mude onde a passerelle abre com Vítor. Venha até cá…

Depois de uma maratona de três exposições e oito desfiles que terminaram há poucos minutos e, enquanto o ambiente por aqui ainda é de festa, entramos oficialmente no último dia da 36ª edição da ModaLisboa. Mas nem por isso a programação abranda…

O dia começa de novo no Mude onde o brasileiro Vítor inaugura a passerelle. Segue-se uma nova maratona de desfiles. White Tent, Miguel Vieira, a estreia de Os Burgueses, a dupla Eleutério & Mia, Dino Alves, Ricardo Dourado e, a terminar, Nuno Gama.

No conforto da sua casa, siga tudo o que acontece no maior evento de moda nacional através do seu blogue de eleição. Nós voltamos a “ver-nos” daqui a umas horas…