Queridos leitores, depois de uma ausência tão longa e prolongada, estamos mais uma vez aqui para falar de um acontecimento londrino que marcou o estilo mundial da semana: The Royal Wedding!
Depois de uma fase inicial em que todo o tipo de rumores, merchandising, histeria monárquico-consumista (em que estes sacos de chá da nova marca KaTEA foram a nossa escolha ... e o chá é óptimo!), chegou a hora do grande momento e como tal deste, também grande momento do retorno do London Calling ao ... And This is Reality com todos os detalhes de estilo londrino. Mas … Let's Talk Royal!
Não ... não vamos repetir o que já todos os meios de comunicação transmitiram ... de como o irrepreensível vestido da noiva, desenhado por Sarah Burton da casa de Alexander McQueen, estava lindíssimo; de como ambos William e Kate estavam descontraídos e genuinamente radiantes; de como a festa foi organizada com o toque pessoal e imaginativo dos noivos; de como a festa em Buckingham Palace durou até à madrugada do dia seguinte; dos detalhes da lista de convidados que abrangeu inúmeras caras conhecidíssimas tais como David e Vitoria Beckham, Elton John e David Furnish, e caras menos conhecidas como o dono do pub local em Buckleberry (vila muito british, saída de uma história de Miss Marple, onde Catherine Middleton cresceu); de como o desfile impressionou naquela carruagem real; etc., etc., etc. ...
Não ... nós estamos aqui para falar a verdadeira festa que inundou de uma maneira extraordinária as ruas de Londres e que ainda continua!
E assim foi: o dia prometia.
A chuva que estava prevista desviou-se para o Sul de Inglaterra e o Sol, que raramente aparece por estes lados, inundou a capital. Percorrendo as ruas em direcção ao centro, não durou muito até encontrarmos os primeiros ... Super-heróis!
Sim ... Super-heróis ... uma ocasião especial requer um fato especial e porque não de Batman? De Homem Aranha? De Noddy?
Seguiram-se as noivas (contei pelo menos 37), bobbys, pinguins, noivos, cartolas, vestidos feitos com a Union Jack, fatos de noite, cavaleiros da tabula redonda, donzelas medievais, muita coroa, muita tiara, muita loucura regada de champagne e morangos (um must aqui da ilha).
Os parques e ruas estavam apinhados de gente de todas as cores vestidas da forma mais bizarra possível. Explosões de balões e papelinhos, ruas inundadas de bandeiras, uma escala impossível, uma maneira muito ... Punk (?!).
O carácter totalmente inesperado londrino demonstrou-se pela maneira absurda e dimensão das celebrações. E porque não? O dia era de festa, os noivos estavam felizes e a rainha estava vestida de amarelo.
Por aqui a festa continua. Long live the Queen!
Cheers.
NOTA: Por motivos informáticos aos quais somos alheios, esta crónica escrita pela nossa correspondente em Londres, Sónia Enriques, está assinada por mim Tiago da Costa Miranda, pelo que queremos corrigir publicamente a autoria deste artigo.
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