O novíssimo centro de canoagem de Badajoz é a nossa proposta de hoje em termos de arquitectura.
Desenhado pelo arquitecto madrileno José María Sánchez García, este singelo projecto goza de uma particularidade singula, a sua camuflagem absoluta e quase total, apenas baseado na sua forma e na maneira com que dialoga com a envolvente.
Localizado de forma a que todos os grandes armazéns de barcos de remo e de canoas se localizem abaixo da linha do solo, deixando apenas ao alcance do olhar uma caixa de vidro e estrutura metálica, formalmente interessante e visualmente estimulante.
No meio da aridez da paisagem envolvente, esta simplicidade arquitectónica (que se reflecte um pouco por toda a obra, quer interiormente quer exteriormente) torna-se assim numa mais valia inquestionável. Esta simplicidade torna a forma que se situa acima da linha do terreno num objecto singular, uno e que assume um carácter de escultura arquitectónica num espaço exterior vasto, centrando o olhar e moldando uma nova personalidade para aquela paisagem.
Uma arquitectura simples que se torna numa singularidade do próprio local ... é esta a proposta arquitectónica que aqui trazemos hoje.
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