19h00: O aeroporto.
Estamos finalmente no aeroporto do Quénia. A nossa última paragem antes de sair de terras africanas.
Depois de grandes confusões a fazer o check-in (não queriam deixar entrar pessoas do grupo porque tinham o mesmo nomes) e de passar o controlo dos passaportes lá encontramos um espaço onde cabemos todos, mais as dezenas de malas, máquinas fotográficas e sacos com compras que trazemos.
Agora é esperar pelo avião e reflectir sobre estes dias num mundo que é uma realidade completamente inversa da que estamos habituados e à qual vamos voltar.
Espero que tenham gostado e acompanhado esta grande Expedição ao Coração Africano, e que continuem a participar nas aventuras que o …And This is Realitu vai vivendo.
17h00: Nairobi City Market.
Depois do almoço há que gastar tempo até ao avião que é só às 10h30, por isso decidimos dar um saltinho ao mercado de Nairobi.
O mercado é bastante mais calmo e pequeno do que estávamos à espera, mas ainda bem pois assim podemos ver as várias lojas com calma e passar um bocado agradável. Mistura roupa, “jóias”, frutas e vegetais, carne, malas, quadros, tudo num pequeno espaço onde todos aproveitaram para fazer as última compras genuinamente Quenianas.
14h00: Carnivor.
Chegámos finalmente ao restaurante onde vamos almoçar: o Carnivor.
Antes de poder matar a fome vem uma parte difícil da nossa viagem: a despedida dos nossos guias. Ao longo deste tempo criamos uma relação com os 3 guias que nos acompanharam, e transmitiram tanto conhecimento, ficando também nossos amigos: o Richard, o Thomas e o Latif. Mas agora é altura de nos despedirmos, e o adeus é caloroso e com a promessa de regressar.
O almoço no Carnivor é rodízio. De repente somos invadidos por uma variedade de carnes. Crocodilo, camelo e avestruz são as mais estranhas que constam na ementa, e claro, sendo esta uma experiência quase única, todos experimentam as várias carnes.
A conclusão do almoço é bastante comum a todos os que arriscaram em carnes mais exóticas: é melhor continuar pelas mais típicas! Mas valeu a experiência. É que nem todos podem dizer que já comeram crocodilo!
Para anunciar que acabamos o almoço há que deitar a baixo a bandeira que temos em cima dos deliciosos molhos e acompanhamentos, que significa “I surrender” – simplesmente não conseguimos comer mais.
08h00: Saída do hotel.
Chegou finalmente o nosso último dia de viagem. Os nossos sentimentos estão muito divididos. Por um lado já todos temos saudades das coisas que deixamos por Lisboa (e de dormir na mesma cama mais do que 2 dias), por outro a ideia de deixar África, e certamente que não voltaremos por um bom número de anos, também deixa toda a gente um pouco triste.
Deixamos a nossa tenda para trás, que por mais que tenha sido um dos quartos mais originais e giros onde dormimos também era um pouco assustador pois a meio da noite ouviam-se animais a rondar a tenda, e só de pensar no tamanho dos insectos que podíamos encontrar a passear lá por dentro até dava um arrepio espinha a cima.
E estamos de volta a estradas africanas. Esta viagem dura cerca de 5h30, 1h30 delas na conhecida “massagem africana”, mas não há outro remédio. É fechar os olhos e tentar dormitar um pouco…
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