Está mesmo à porta a tão esperada bienal de design de Lisboa, a EXD’11, onde o … And This is Reality irá fazer mais uma das suas tão bem sucedidas coberturas em directo - a Experimenta Design 2011 em Directo.
Como sabemos, em qualquer exposição ou evento, uma parte muito importante do que o torna inesquecível é a sua localização, e nesta questão a Experimenta não olhou a meios, trazendo este ano atracções a vários dos sítios mais emblemáticos de Lisboa.
Mas a parte mais importante dos sítios por onde tudo vai andar, é que além de emblemáticos marcos Lisboetas, são também a oportunidade perfeita para fazer um passeio a pé pela zona histórica da cidade. Para tal sugerimos 3 itinerários.
O primeiro começa com o Museu das Artes Decorativas Portuguesas no Palácio Azurara, bem no topo de Alfama, num largo cuja vista tem poucas comparações por Lisboa, o Largo das Portas do Sol.
Este museu, que normalmente alberga importantes colecções de mobiliário, tecelagem, baixelas de prata, porcelanas e pintura que vão desde o séc. XV ao séc. XIX, vai receber nos próximos tempos a exposição “Sidelines”, que analisa o acto de coleccionar, nomeadamente a sua utidade.
E não é preciso descer muito para chegar ao segundo ponto deste passeio: o Museu do Teatro Romano fica mesmo ao lado da Sé de Lisboa.
Num edifício que data desde os anos 1600, com exposições arqueológicas que nos mostram como em tempos a baixa lisboeta foi o berço da cidade Felicitas Iulia Olisipo, está mais um núcleo da exposição “Sidelines”.
Depois de seguir mais uns metros a linha do eléctrico 28, cruzando a famosa Rua Augusta, chegamos ao MUDE – Museu do Design e da Moda.
Aqui poderá ser encontrada a exposição “Useless?”, que como diz o nome, desafia os seus visitantes a aferir a utilidade (ou ausência da mesma) dos vários elementos expostos. Esta será certamente uma crítica a muitas das coisas que encontramos diariamente no mercado.
E o primeiro passeio acaba em mais um ponto histórico: a Praça da Figueira.
Nesta praça estarão membros de cinco estúdios de design gráfico que foram convidados a criar intervenções urbanas sob o tema Useless. E claro, vale a pena acabar este passeio com um bolo na Confeitaria Nacional!
O segundo itinerário que sugerimos afasta-se um pouco da icónica baixa lisboeta, mas não perde nenhum ponto por isso. Começa com a dupla Fundação Arpad Szènes-Vieira da Silva e Mãe D’agua, no jardim das Amoreiras.
Aqui podemos encontra a exposição "Utilitas Interrupta” que se propõe a examinar de perto obras infraestruturais que num dado momento foram de importância vital e que jazem esquecidas.
Seguindo o passeio, vai ser preciso começar a enveredar pelas ruas do Príncipe Real, para chegar à próxima paragem: o Museu Geológico.
Este é referido pelos especialistas como o “Museu dos Museus” pela sua singularidade de apresentar referências museológicas do século XIX, pela sua disposição, mobiliário e características espaciais.
E agora será preciso subir um pouco, até aos lados do Bairro Alto, perto do famoso miradouro de Santa Catarina, esta o Museu da Farmácia.
Aqui além de poder ver reconstituições de autênticas farmácias portuguesas desde a antiga botica do século XVIII, até à Farmácia Liberal do início do século XX, encontramos mais um núcleo da colecção “Sidelines”.
Acabamos o nosso segundo passeio cruzando-nos mais uma vez com o mítico eléctrico 28. Na calçada do Combro, encontramos a Biblioteca Camões.
A Biblioteca ocupa o Palácio Valada-Azambuja ou Palácio dos Condes de Azambuja, e é mais um foco da exposição “Sidelines”.
E quem quer fazer o seu passeio pelo icónico Chiado pode escolher o nosso terceiro percurso, que começa no Museu de São Roque, no largo com o mesmo nome.
Aqui encontramos a ricamente decorada e admirável Igreja de São Roque que está anexada ao Museu, integrando no seu património o Tesouro da Capela de S. João Baptista, e mais algumas peças da exposição “Sidelines”.
Basta andar uns metros para chegar à próxima paragem, o Antigo Convento da Trindade.
Além de ser uma belíssima construção, este antigo convento alberga a livraria Barateira Lda., uma paragem a não perder, e a exposição do famoso designer Português “Fernando Brízio: Desenho Habitado”.
Mais uns metros, descendo até ao largo do Carmo, está o Museu Arqueológico do Carmo.
O primeiro Museu português de Arte e Arqueologia, instalado nas Ruínas da antiga Igreja do Carmo onde pode ver mais uma colecção da exposição Sidelines.
Agora claro é só acabar o passeio em grande no Lounging Space da EXD’11, no Tribunal da Boa Hora a relaxar e apreciar mais algumas actividades da bienal.
E aqui ficam as sugestões de passeios para aproveitar ao máximo a EXD’11 e os locais fantásticos por onde vai passar este ano. A bienal fica pelas ruas de Lisboa por dois meses por isso faça estes percursos sem pressa … até dá para repetir!
Para todos os leitores ainda indecisos de qual fazer primeiro, pode acompanhar a cobertura em Directo no … And This is Reality que começa já na próxima quarta-feira.
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