Nesta sexta-feira, depois de destacarmos uma obra bastante original oriunda da importante cidade de Porto Alegre, viajamos até à muito Portuguesa Madeira e à povoação de São Vicente, para destacarmos uma obra muito peculiar: a Conservatória de São Vicente.
Este edifício desenhado pelo arquitecto Duarte Caldeira, destrói qualquer imagem que tenhamos de uma pequena repartição pública.
Com uma volumetria e uma forma que dialogam na perfeição com o explendoroso entorno natural da povoação, este edifício utiliza a rudez da pedra natural e a suavidade da madeira para criar um objecto arquitectónico interessante e bastante surpreendente.
Com a simplicidade de um gesto arquitectónico bem conseguido, Duarte Cadeira consegue que a insttitucionalidade de uma conservatória de registo se torne num edifício digno, esteticamente desafiante e arquitectonicamente interessante.
A Natureza envoltente reflecte-se não só nos materiais escolhidos para esta construção, mas essencialmente sente-se em todo o interior do edifício. Este facto decorre das generozas paredes de vidro que cercam a zona pública desta conservatória.
Estar a tratar de burocracia em contexto natural ... é uma excelente ideia!
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