O NOVO EXPRESSO DO ORIENTE | DIRECTO - DIA 15


07:00 O Despertar matinal em Banguecoque

O dia de hoje (tal como tínhamos referido ontem) começa bastante cedo, pois hoje vamos dedicar-nos a alguns dos pontos essenciais dos arredores de Banguecoque ... e nomeadamente aos famosos mercados flutuantes.

Assim despertámos cedo que o caminho é longo e muita estrada espera-nos hoje.

Mas, apesar do cansaço, o entusiasmo de mergulhar na Tailândia sem turistas ocidentais à volta ultrapassa essa falta de descanso.

Mais logo daremos todas as novidades deste dia.


09:30 O Caminho por estradas secundárias

Depois de uma hora para sairmos de Banguecoque (temos de referir que quando o nosso motorista de hoje nos disse que o melhor era sairmos bastante cedo por causa do tráfego, pensámos que estava a exagerar ... mas não) e mais de uma hora de auto-estrada, saímos desta para então tomarmos uma estrada secundária que nos vai conduzir ao primeiro destino de hoje.

Assim que saímos da grande e larga auto-estrada o cenário natural muda completamente. A floresta tailandesa em redor de Banguecoque é uma floresta densa, mas de baixa altirude ... mas cheia de animais.

A primeira surpresa foi quando o nosso carro foi invadido por uma família de macacos que queria que lhes déssemos comida. Como perceberam que não tínhamos, ao final de uns minutos desistiram e nós continuámos o caminho, pelo meio da selva, de campos cultivados e (numa última fase) salinas.


11:00 A Praia de Don Hoi Lot

O nosso primeiro destino de hoje foi a muito popular estância balnear de Don Hoi Lot.

Esta pequena povoação é um dos locais de maior romaria para os habitantes de Banguecoque que querem passar umas horas na praia sem deixar a cidade.

Quando chegámos demos uma volta pela frente de mar e passeámos entre o mercado de comida de peixe que já começava a dar sinais de vida. A paisagem marítima, com restaurantes debruçados sobre estacas em cima da água, o calor que já se fazia sentir e os cheiros intensos do mercado de peixe fizeram desta paragem a forma ideal para começar o dia!


12:00 O Mercado Flutuante de Amphawa

É o primeiro mercado flutuante que vamos visitar hoje: o Mercado de Amphawa.

Infelizmente este é um mercado que apenas funciona à tarde e à noite, pelo que apesar de ser uma primeira abordagem a estes tíicos mercados da períferia de Banguecoque, e como tal muito interessante, decidimos não dar uma volta de barco pelo mesmo e rumar ao mercado seguinte ue funciona essencialmente pela manhã (ficámos nós a saber assim que perguntámos o porquê da pouca movimentação).


12:30 O Mercado Flutuante de Damnoen Saduak

Se até este momento éramos os únicos ocidentais à vista (como gostamos de ser, para podermos experienciar as verdadeiras sensações e almas dos locais), à chegada ao nosso próximo destino - o Mercado Flutuante de Damnoen Saduak - percebemos que a situação vai alterar-se radicalmente.

Chegamos a um embarcadouro, alugamos um barco e partimos em direcção ao mercado em si, pelo meio de canais ladeados de selva e casas. Há que referir que aqui continuamos no meio da selva, pelo que é bastante comum (a nós aconteceu-nos vezes sem conta) encontrar cobras a atravessar os canais ou paradas na margem destes (entre outros animais selvagens).

Depois de um percurso de barco que nos levou por alguns canais um pouco mais turisticos (repletos de lojas de souvenirs para turistas, onde se deve regatear até ao final), chegamos finalmente ao famoso mercado flutuante de comida: e o cenário é exactamente o que se imagina.

Uma miríade de embarcações circulam pelos canais de forma caótica, cada uma a vender o seu produto. Fruta, peixe, legumes, comida cozinhada na hora ... tudo é objecto de troca, pois quer turistas quer locais fazem compras aqui.

Por mais que não queiramos deixamo-nos hipnotizar pela riqueza do cenário quer em côr, quer em texturas, quer em cheiros. Tudo funciona numa surpreendente harmonia caoticamente organizada!

Este é o mercado flutuante onde todos os turistas e todas as escursões rumam. Mas não deixa de ser um passeio a fazer.


15:30 O Templo de Phra Pathom Chedi

Depois de mais de uma hora de passeio pelos canais do mercado flutuante e da aldeia de Damnoen Saduak, voltamos ao carro e fazemo-nos à estrada para a última visita de hoje: o Templo Phra Pathom Chedi.

Este templo situa-se a cerca de 100 km para Norte do mercado flutuante de Damnoen Saduak e é considerado por muitos o mais alto templo budista do Mundo.

A dimensão deste templo é absolutamente esmagadora, tornando-o num objecto hipnotizante. Mas este local é ainda mais especial se tivermos em conta que este templo é um mosteiro de monges budistas ainda activo, pelo qual se pode passear sem qualquer restricção. Assim odem-se observar não só o seu mode de vida, como a forma como estes e a população local vive as suas práticas religiosas sem o peso do turismo que se sente em Banguecoque (pois aqui voltamos a ser os únicos ocidentais presentes).

Já com pouco tempo para ficarmos, voltamos ao carro e voltamos à capital, que após uma viagem de cerca de uma hora, nos recebe com os habituais engarrafamentos gigantescos.


23:00 O Jantar Tailandês

A Tailândia tem uma das mais famosas e subliminares gastronomias mundiais ... e esta viagem a Banguecoque não podería ficar completa sem uma refeição de excelente cozinha Thay.

Assim seleccionámos um dos melhores restaurantes de Banguecoque, especializado em cozinha tradicional Tailandesa: o Bo. Lan.

Este prestigiado "templo" da gastronomia thay tem uma ambiência muito calma e intimista, proporcionada por uma decoração ultra sofisticada à base de madeiras e uma iluminação exímiamente controlada e estudada.

Mas o melhor estava para vir: a comida. Os pratos vêm espectacularmente apresentados, os sabores são um misto de exóticos e estranho e ao mesmo tempo agradáveis. Foi um encerramento de luxo para esta nossa estadia em Banguecoque.

Amanhã o despertar é cedo, para rumarmos a Kuala Lumpur novamente e finalmente chegarmos à última das grandes metrópoles e o último destino deste nosso "Novo Expresso do Oriente": Singapura.




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