ESTUFAS INVISÍVEIS





A arquitectura enquanto arte, caracteriza-se por uma busca constante de novas soluções espaciais. Mas sendo uma arte muito particular, pois responde a uma função bastante especifica (e por vezes bastante complexa) da existência e da vida humana, tem de conseguir um equilíbrio exímio entre o pragmatismo da funcionalidade e a poesia da arte.

Um bom exemplo deste equilíbrio é a obra de arquitectura que hoje aqui trazemos: as Estufas Invisíveis.

Desenhadas pelo arquitecto Simon Hjermind Jensen, estes jardins caracterizam-se por um conjunto de estruturas semelhantes em forma, mas diversas em tamanho, que encerram em si um conjunto de espaços verdes diversos e de características diversas. Alguns destes casulos insufláveis e de plástico são utilizados para funções de estadia, outros apenas foram pensados para serem pequenos canteiros mais luxuriantes do que o clima nórdico da região de Compenhaga.

É uma obra de arquitectura que não deixa de parte a sua função, mas não se coibe de um experimentalismo formal e tecnológico, próprio da sua vertente artística.

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