O banco de sangue de Coimbra, desenhado pelos conhecidos e discretos ARX Portugal, é a nossa obra de arquitetura portuguesa desta semana.
Apesar da complexidade técnica de todos os laboratórios e maquinarias inerentes ao tratamento e armazenamento do sangue humano, nesta obra de arquitetura, os arquitetos, criaram um volume que funciona através de oposição. Oposição do volume e da forma arquitetónica perante uma envolvente natural interessante e oposição entre a formalização muito gestual e orgânica e repleta de materiais e cores quentes dos exteriores, e uma completa retidão, brancura e minimalismo nos seus interiores.
Esta dicotomia arquitetónica é aqui captada pela objetiva sempre inteligente de Fernando Guerra (dos FG+SG), e verdadiramente aparente a quem observa a arquitetura deste edifício.
É mais uma obra de arquitetura portuguesa interessante que tem a assinatura dos ARX Portugal.
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