RUMOS DO SUL | EM DIRETO - DIA 9


09.00 ACORDAR NA CASA SENHORIAL DE LA PAZ

Foi um verdadeiro prazer acordar num doa edifícios mais centrais e mais históricos da capital boliviana.

Assim acordámos e deambulámos por um edifício recheado de história e acabámos a tomar o pequeno almoço num dos páteos de pedra que esta antiga casa senhorial oferece como cenário para os seus hóspedes.

Foi uma manhã relaxada, simpática, divertida e num ambiente requintado a que abriu o dia 9 desta viagem (o que marca o meio destes nossos Rumos do Sul).


10.30 O PASSEIO EM LA PAZ

Se La Paz é a capital mais alta do mundo, também é a mais acidentada. Nada nesta cidade é a direiro, pelo que qualquer passeio nesta cidade, onde, devido à altitude, é mais difícil de respirar, temo-nos de preparar para subidas íngremes e difíceis do ponto de vista físico.

A cidade é um misto de caos desorganizado, com uma antiga cidade colonial espanhola, que, infelizmente, não conserva o seu património como este o merecia. Assim temos uma metrópole de vários milhões de habitantes, que se encaixa no meio de montanhas altas, e as cobre de milhares de casas formando assim uma trama e uma textura urbana incrível e caótica.

É uma cidade captivante e relativamente exótica a que nos espera!


11.00 A RUA JAEN

O nosso primeiro destino em La Paz é muito conhecida e muito pequena Calle Jaen.

Esta pequena rua de apenas 100m tem a maior concentração de edifícios coloniais ainda em bom estado de toda a cidade. A arquitetura de inspiração espanhola, as cores, os pátios, as grades nas janelas e toda a morfologia da rua transporta-nos para outras épocas e para referências culturais dignas de qualquer cidade histórica ibérica.

É um verdadeiro postal o que se estende em frente aos nossos olhos!


11.30 O CENTRO DO PODER

Depois da Rua Jaen, descemos novamente, passámos pelo teatro municipal e dirigimo-nos à conhecida e muito importante Plaza Murillo.

Aqui encontra-se numa só praça o centro de todo o poder da Bolivia. Lado a lado encontram-se a catedral, o palácio do Governo, o palácio dos deputados e o Banco da Bolívia. Esta praça, além de monumental e muito bonita, tem no seu simbolísmo um dos mais impressionantes aspectos.

Separação de poderes que tanto valorizamos na democracia europeia, aqui encontram-se separadas apenas por uma parede ... monumental!


12.00 O MERCADO DAS BRUXAS

Mas se falamos de La Paz, temos obrigatoriamente de falar dos seus inúmeros e sempre presentes mercados.

Ao passear pelas ruas percebemos que todas elas são territórios de venda ... mas algumas ruas são mais emblemáticas do que outras. Assim dirigimo-nos ao mítico e muito exótico Mercado das Bruxas.

Aqui no meio das ruas, vendem-se todos os tipos de produtos para feitiços, altares ou rituais mais pagãos ou cristãos ... tornando este um mercado muito específico e bastante esquisito para todos os viajantes ... mas absolutamente a não perder!


15.00 O PRIMEIRO TEMPLO INCA

Depois da visita ao mercado das Bruxas em La Paz, voltamos aos carros e deixamos para traz esta cidade, que pelo seu exotismo e a sua forte personalidade, nos conquistou definitivamente.

É a pouco menos de duas horas que paramos novamente, não só para almoçarmos, mas também para fazermos a visita ao primeiro templo Inca desta nossa viagem: o complexo de Tiwanaku.

Sendo património classificado da UNESCO, este complexo arqueológico, impressiona pela sua extensão territorial e pela sua pedra vermelha. A aintiguidade destas pedras, a sua simplicidade, mas ao mesmo tempo a sua ancestralidade, e o seu contexto paisagísico envolvente, tornam Tiwanaku um destino importante para se visitar. Não sendo grandioso, é impactante, e é um excelente primeiro momento de contacto com a cultura Inca.


17.00 A PASSAGEM DA FRONTEIRA

Porque decidimos ir diretamente de Tiwanaku para a fronteira mais próxima (entre a Bolívia e o Perú), fizemos o que nenhum turista faz que é passar pela fronteira de do Desaguadero.

Aqui eramos os únicos turistas, de tal forma que ne sequer os bacões para os turistas respeitámos, pois era óbvio e notório que o éramos. Melhor que tudo foi mesmo a passagem, pois depois de ficarmos numa fila par passarmos a imgigração boliviana, numa alfândega digna de um filme de série B, anunciam-nos que teremos de passar a ponte que une os dois países a pé com as malas ... como todos fazem aqui ... e que depois temos então, do outro lado da ponte, de ir novamente para outra fila (como todos os milhares de pessoas) e preencher os formulários da imigração para podermos ter entrada no Perú.

Assim o fazemos e é assim, tal e qual imaginamos, no meio de mulheres a empurrar carrinhos com tudo o que se possa imaginar (desde ovos, a papel higiénico, passando por feno), no meio de homens que passam com as suas bicicletas pela mão, crianças fardadas das escolas, vendedores de toda a forma e feitio, que entramos no Perú, de malões na mão passaportes em riste!


18.30 O LAGO TITICACA

Já nos vinha acompanhando desde a Bolívia, mas é do lado do Perú que este enorme lago de altitude se assume em todo o seu explendor.

No meio de montes e vales totalmente esculpios em socalcos e todos eles cultivados, surge uma imensa massa de água, de um azul intenso e magnético, que nos acompanha ao longo de todo o nosso caminho desde a fronteira até ao nosso destino de Puno.

É um lago imponente, maravilhoso e ao pôr do Sol (como nós o vimos) uma visão de uma beleza extasiante.


19.30 O JANTAR EM PUNO

Depois da fronteira, os nossos dois jeeps ficaram para trás e tivemos então direito a um mini bus ... o que quer dizer que viemos todos juntos outra vez.

Assim depois de uma sessão de músicas pedidas e de muita diversão consequente, chegamos a Puno para podermos jantar com vista para a praça central onde está a imponente catedral, e o governo da cidade.

Foi um jantar bom, mas rápido, pois infelizmente tivemos de nos dispachar para apanharmos novamente o nosso bus e seguirmos até ao cais onde nos esperava um barco que nos vai levar à ilha onde vamos pernoitar hoje.


21.00 A VIAGEM DE BARCO À NOITE E A CHEGADA À ILHA DE PALHA FLUTUANTE

Foi claro para nós que o que tínhamos de levar até à ilha era o mínimo possível, pois íamos num barco privado para nós apenas ... mas pequeno, onde cabíamos nós e poucas mochilas mais ... muito menos malas.

Assim depois de abrir as malas no meio da estrada (onde ficou o bus que nos trouxe até ao cais) fomos para o barco e começámos a rumar para o escuro. O lago não tem uma luz, e só com a aproximação percebemo-nos da quantidade de ilhas e de sapais que este tem no meio.

A vista do barco para Puno é verdadeiramente deslumbrante, pois a cidade torna-se num rendihar de lzes mágicas e muito serenas. O silêncio das águas é apenas interrompido pelo barulho do motor do nosso barco, e ocasionalmente pelo canto de um pássaro que não conseguimos identificar ... e é no meio deste ambiente que chegamos à ilha onde vamos passar a noite.

Pois quando chegamos temos a primeira surpresa: andar nesta ilha os pés enterram-se na palha, pois esta é mesmo apenas palha, não existindo terra firmo por baixo (apenas água). É na mais pura diversão que nos dirigimos cada um para o seu quarto ... ou a sua palhota. Por hoje é tudo ... mas amanhã traremos imagens da nossa ilha ... pois até nós estamos curiosos de a conhecer ...

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