É o prémio de arquitetura mais importante do mundo e todos os anos escolhe o melhor dos melhores arquitetos. É com alguma surpresa, mas inteira justiça, que Alejandro Aravena é o vencedor do Prémio Pritzker de 2016.
Este grande nome da arquitetura sul americana, natural do Chile, torna-se assim o 41º vencedor e o quarto oriundo da América Latina (depois de Luis Barragán em 1980, Oscar Niemeyer em 1988 e Paulo Mendes da Rocha em 2006).
Conhecido pela sua arquitetura de betão, mais do que o seu estilo foi a sua visão social e de futuro que lhe garantiu esta entrada no "olímpo" da arquitetura contemporânea. A economia das suas obras (pouco consumidoras de recursos financeiros), a sua preocupação com a eco-correção das mesmas, a sempre presente generosidade dos seus espaços públicos e comuns e o seu papel social na formação de uma nova consciência para o papel da arquitetura, na melhoria das vidas das pessoas e populações, fizeram dele um exemplo para o que a prestigiada academia defende como o papel do arquiteto do futuro.
É um vencedor que indica um propósito claro defendido por esta academia, que privilegia o papel da arquitetura na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, em detrimento da sua vertente artística e quase escultural.
Parabéns ao vencedor e obrigado por todas as suas excelentes obras!
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