GEOMETRIAS GÉMEAS


Que a geometria é um dos pontos basilares da arquitetura, não é novidade, mas a forma como esta é interpretada arquitetonicamente pode variar, dando-lhe mais ou menos preponderância.

Um bom exemplo dessa preponderância são estas duas casas gémeas, desenhadas pelos arquitetos helvéticos Andreas Fuhrimann e Gabrielle Hächler para uma pequena vila perto de Zurique. Aqui a geometria é encarada não como uma estrutura bidimensional, mas sim volumétrica, criando assim dois volumes diferentes mas idênticos.



A principal particuaridade desta obra reside no pensar da tridimensionalidade da forma enquanto um todo (um desses bons exemplos é a cobertura das casas ser pensada como a quinta fachada, ou nos interiores, as piscinas, que pavimentos, paredes e tetos se fundem numa única superfície) e na utilização de materiais plasticamente bastante fortes e contrastantes como o betão aparente ou a madeira.




Mais do que uma obra de arquitetura esta é uma escultura habitável? Não é claro, mas que estas duas casas (unidas por uma base comum) têm geometrias gémeas ... isso é inquestionável!



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