Sendo sempre uma obra de aquitetura nobre, o desenhar uma igreja para um arquiteto é um acto de criação bastante importante.
No entanto, nesta igreja paroquial de Josemaria Escrivá, a humildade e a simplicidade são a tónica dominante do desenho arquitetónico. Os grandes volumes, pela sua materialização, proporção e relação uns com os outros, não se tornam esmagadores, mas sim naturais e elementares.
No seu interior, a opção foi pela contemporaneidade, mas pela sua conciliação com elementos decorativos estruturantes, com uma simbologia muito direta e própria. Um bom exemplo desta opção é a cor que surge no teto da igreja (ou no altar da capela) ou o reboco tosco amarelo que serve de fundo para a estatuária do altar principal (entre muitos outros exemplos ao longo de toda a obra). Ambos os elementos se afirmam contemporâneos, mas não negam a sua simbologia clássica.
Os arquitetos Enrique Villar Pagola e Rodrigo Zaparaín Hernández deram à cidade de Burgos uma obra humilde e muito católica!
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