É em Roskilde, na Dinamarca, que se encontra o mais recente projecto da parceria entre a MVRDV e COBE. Este edifício singular, ergue-se como uma encarnação arquitectónica da música rock que espera inspirar uma nova geração de músicos, artistas e profissionais criativos. Assim nasce, o Museu do Rock, o Ragnarock, 3.100 metros quadrados que funcionam como porta de entrada para uma das maiores regenerações das fábricas vizinhas. O local transformado irá formar um bairro orientado para a música que também inclui uma escola secundária e a sede do Roskilde Festival.
Concebido como um museu de pop, rock e cultura juvenil, a estrutura em balanço também abriga um auditório, várias instalações administrativas, e um bar. A instituição tem ligação aos edifícios adjacentes, que levam os visitantes para dentro do museu e auditório acima. Internamente, pregos vermelhos brilhantes contrastam com o cimento bruto, distinguindo entre o novo e o velho.
Externamente, a fachada de alumínio dourada é uma homenagem ao vocalistas extravagantes, enquanto o interior vermelho vivo é uma reminiscência do forro de veludo de um estojo de guitarra. O projeto procura imergir os visitantes na vida de uma estrela do rock, combinando um formato tradicional de museu com exposições imersivas.
Um tapete vermelho recebe os visitantes, enquanto elevadores simbolizam a ascensão à fama, trazendo os convidados até um espaço de atuação em suspensão no ar. A queda inevitável é representada pela descente para o bar no nível inferior. O edifício em si torna-se também num palco, com performances tanto de frente para a grande praça pública de um lado, ou para os corredores industriais remodelados, por outro.
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