Já o começámos a fazer ontem, mas hoje voltamos com mais dados e opiniões de balanço do Rock in Rio Lisboa 2016. Porque um balanço faz-se passado algum tempo e quando as ideias e as emoções assentam e acalmam.
Em retrospetiva, esta edição, que tinha aquilo que alguns chamaram "O Cartaz mais fraco de sempre", conseguiu entregar alguns momentos de espetáculo bastante bons, ultrapassando assim as expetativas de muitos. Tirando os dois desaires (cuja responsabilidade é de cada um dos artistas envolvidos, não da organização), foram muitas as surpresas ... e desta vez positivas.
Deste uma Eletrónica que se tornou no palco mais interessante do Festival, aos concertos de Queen, Mika e dos portugueses D.A.M.A., que se tornaram nos momentos altos desta edição, passando pela incrível atuação de Avicii e pelo sabor a despedida que teve (pois o jovem DJ já anunciou que se vai retrar este ano, sendo por isso esta a última vez que atuou em Portugal), ou pela incrível mestria da guitarra e energia de um Bruce Springsteen, que deu um concerto de perto de três horas, muitos foram os momentos que nos impressionaram pela positiva nesta edição deste festival de música.
Outro elemento que se destaca foram os números desta edição: 329.000 visitantes consumiram 145 mil litros de cerveja, 80 mil litros de água e 60 mil litros de Pepsi nos bares oficiais do recinto e comeram 12.000 bifanas, 750 Kg de leitão, 19.000 pacotes de batatas fritas, 240 Kg de salmão, 600 kg de atum e 400 kg de fruta.
Mas se o Rock in Rio tem uma característica única é as diversões, e nessas os números são também impressionantes: 32.000 pessoas andaram na Roda Gigante e 3.300 no Slide. A Fábrica de Sofás da Vodafone voltou a revelar-se um enorme sucesso e entregou 40.000 sofás ao longo dos cinco dias de evento, com filas a atingir cerca de 2h em alguns dias.
Foi mais uma edição do maior Festival do Mundo, digna desse mesmo nome ... e que promete voltar a Lisboa em 2018 com muitas novidades ... e nós vamos!
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