O arquiteto He Wei foi convidado para reconstruir uma fábrica abandonada em Beijing, na China, para receber o "Ding Hui Yuan Zen & Tea Chamber", um espaço em plano aberto, incluindo uma área de meditação, que serve de quarto e pátio ao contrário de muitos armazéns. O edifício é pequeno em tamanho, o que significava que cumpriria a função de um ambiente zen.
O objectivo da arquitectura escolhida consiste em reestruturar o espaço, a fim de permitir a circulação em todo o interior num padrão harmonioso. O layout baseia-se em princípios orientais e antigos, usando a estrutura de um jardim privado chinês, que caracteristicamente segue um padrão zig-zag. O projeto pretendia encarnar esse ritmo usando um caminho irregular que levaria o visitante a passear dentro e fora do interior. O indivíduo iria começar na entrada do lado oeste do edifício, passando por um corredor semi-exterior estreito e saindo para o quintal.
Os detalhes do interior seguem uma ideologia semelhante, destacando a luz natural que muda e desaparece ao longo do dia. A qualidade do espaço de meditação é distintamente chinesa, através da utilização de impressões mínimas e símbolos repetidos que visam um diagrama lógico e modular.
Uma ampla fachada de madeira é utilizada no exterior o que novamente revela secções do edifício numa disposição cuidadosamente considerada. Um círculo é inserido no lado esquerdo desta secção, permitindo que uma árvore cresça para o exterior. Esta forma é uma definição simbólica da cultura zen, e é repetida dentro de cada sala, a fim de trazer o nosso foco a um estado natural de quietude.
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