AMERICAN SERIES | EM DIRETO - DIA 23


05:30 O "THE END" DESTA AMERICAN SERIES

Foi depois de sete horas e meia de vôo com um serviço de excelência (e uma tripulação hiper simpática e disponível), umas refeições verdadeiramente saborosas (mesmo sendo comida de avião, de facto, a TAP aqui destingue-se das outras companhas), com um espaço entre lugares que torna esta viagem agradável de fazer (mesmo em económica), que pomos um ponto final nesta Viagem de Verão em Direto 2016 - a American Series.

Foram mais de 24.800 km percorridos de avião, mais de 16.500 km percorridos de carro, mais de 10 séries revisitadas, pelas nossas visitas e aventuras nos cenários reais onde foram filmadas. Foi a sétima Viagem de Verão em Direto do And This is Reality, foi a segunda aos Estados Unidos da América e foi a que mais leitores teve a acompanharem-nos diariamente, mais reações teve nas redes sociais e mais diversidade de situações partilhámos com os nossos leitores.

Desde os míticos Saloons, passando pelos icónicos casinos de Las Vegas, ou por cidades tão distintas como Boston, Seatle, São Francisco, Phoenix, Santa Fé ou Dallas, ou pelas incríveis paisagens do Alasca, ou de Yosemite, vivento sensações fortes em  desertos ou visitando icebergues e enfrentando imprevistos como agora em Miami, tudo faz parte de mais uma viagem inesquecível ... e tudo partilhámos aqui convosco.

Voltámos a Lisboa e pusémos um ponto final nesta Viagem de Verão em Direto. Com esta volta a casa, encerramos esta American Series, e ainda no espírito desta nossa e vossa American Series, fechamos com um "The End"!


17:00 A SURPRESA DA SEGUNDA MALA E A PARTIDA PARA LISBOA

Depois do nosso passeio na praia e do nosso regresso ao hotel pela muito retro Ocean Drive, assim que entramos a nossa salvadora de hoje de manhã vem rapidamente ter connsoco para nos dizer que a segunda mala tinha acabado de ser entregue (a que nos confirmaram ao telefone que estava no aeroporto e a qual pedimos para lá ficar que a levantávamos lá). Perante o fato desta total confusão que reina na American Airlines relativamente ao seu serviço de bagagens, ficámos contentes por a recuperar.

Assim, já com as duas malas, seguimos para o aeroporto para fazer o check in já com a muito portuguesa TAP. Não sem antes passar pelo balcão de problemas de bagagem da American Airlines para sabermos de como somos recercidos dos gastos que tivemos, e sem trazermos o respetivo formulário que não podemos entregar no balcão, mas temos de enviar para uma moranda que está neste documento (um balcão oficial da companhia dedicado aos problemas de bagagem não pode receber um formulário de reembolso de despesas por bagagem perdida?!?!?! ficámos espantados e é assim que percebemos como a companhia tem unanimemente um tão mau nome no mercado americano, pois de fato faz de tudo para dificultar a vida aos seus passageiros).

Mas quando chegamos ao universo TAP, não só todo o atendimento muda de figura, como a eficiência de tudo é um mundo diferença. É com orgulho na nossa nacionalidade e com orgulho na nossa companhia aérea nacional que embarcamos a bordo do avião e atravessamos o Atlântico Norte em direção a casa.


14:00 OS ÚLTIMOS MOMENTOS

Tendo ontem perdido tempo nas compras e portanto não conseguindo ir até à praia de Miami South Beach, e tendo hoje perdido parte da manhã a saber onde estavam as nossas malas, e mesmo um de nós não tendo fato de banho, não desistimos deste plano e, no pouco tempo que tínhamos até partir para o aeroporto, fomos até à praia.

Esta praia e a famosa Ocean Drive é o corolário de um estilo de vida de Miami e de Miami Beach, que simboliza na perfeição a série que nos touxe até esta mítica cidade: a Miami Vice. Esta zona tem na natureza e na parte urbana a sua maior beleza. É viciante esta praia imensa, onde as pessoas vão para ver e ser vistas e para se entregarem ao culto da praia, do bronze e da diversão. É por esta estética leve, clara e colorida, que funde o construído elegante com a natureza semi tropical, numa estética sofisticada e cheia de personalidade, que Miami se destinguia na série ... e (com as devidas atualizações) ainda se distingue na atualidade.

Miami é de fato um vício ... mas o vício, neste caso, ao contrário dos retratados na mítica série, é saudável e positivo!


12:30 O CHECK OUT IMPECÁVEL DO LOEWS MIAMI

Se no primeiro dia de Miami, em que fizemos o check in no Loews, em nome da verdade deste relato em direto da nossa viagem não pudémos dizer boas coisas do hotel Loews Miami, hoje também temos de dizer que o serviço deste hotel no check out e mesmo depois deste, foi ultra profissional e atencioso.

Depois de acordarmos no nosso novo quarto (excelente por sinal, e aqui deixamos a fotografia tirada ontem à noite, para o comprovar), depois de arrumarmos as poucas coisas que tínhamos comprado no dia de ontem, fazermos um café com leite na máquina de cápsulas que nos deixaram no quarto (e ainda por cima gratuitamente), descemos e fazemos o check out. No entanto, ao entregarmos as chaves e ao pagarmos as taxas e impostos, perguntamos se alguém poderá ajudar com as malas desaparecidas. E é aqui que a responsável do Door Bell do hotel se torna na pessoa mais diligente, mais simpática e mais paciente que poderíamos pedir.

Depois de expormos a situação das duas malas desaparecidas ... e ao referirmos que estávamo a fazer o check-out, começa uma aventura de mais de uma hora e meia ao telefone com a American Airlines para tentar perceber o que se passa com as nossas malas. É que as informações contraditórias entre o site da companhia (que dizia que ainda não tinham encontrado as malas), um email de uma transportadora (que dizia que apenas uma das malas estava já a caminho do hotel, mas tinha como hora limite para ser entregue as 17:00 ... ou seja já nós estaríamos no ar a voar de volta para Lisboa ... e portanto sería tarde demais, pelo que o próprio hotel não a poderia aceitar) e um site específico para problemas de bagagem que a American Airlines tem (que indicava que as duas já tinham sido encontradas, mas estavam ainda no aeroporto) criou a total confusão, pelo que foi necessário falar com uma operadora de um call center nacional da companhia (cujo tempo de demora para atender foi de 45 minutos) para esclarecer o que se passava. Quando finalmente uma operadora atende, esclarece que de fato existem informações contraditórias e que não conseguiria esclarecer nada sobre esta situação (por mais incrível que pareça, esta foia resposta da companhia American Airlines à confusão instalada). Foi aqui que a mestria, diplomacia e tempo dispensado pela incrível Door Bell, foram essenciais. Foram 45 minutos para descobrir que uma das malas já estava realmente a caminho do (sem se saber a que horas chegaria) e outra ainda estava no aeroporto (que pedimos para não sair para a podermos mal chegássemos ao aeroporto). Enquanto estamos ainda ao telefone com a operadora, lá chega a mala, pelo que desistimos de insistir em saber a que horas está prevista a entrega.

O mais incrível de tudo é a unianimidade de todos com quem falávamos sobre o péssimo serviço da American Airlines. Quando referíamos que as nossas malas não tinham chegado (quer fosse no hotel, num taxi ou nas lojas onde comprámos as roupas para vestirmos), todos nos disseram que com a American Airlines não era de admirar ... e desavam-nos boa sorte para a recuperação das mesmas (e quando falávamos de recuperar o dinheiro que gastámos nos bens de primeira necessidade, aí os sorrisos abriam-se unanimemente perante a nossa esperança). Pelos vistos a American Airlines são famosos por este mau serviço de bagagens e péssimo serviço ao cliente!

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