O arquiteto Cláudio Vilarinho completou um edifício verde hortelã, no norte de Portugal, que procura quebrar a monotonia da condição existente do espaço que o envolve. Situado em Guimarães, o projeto aparece como um bloco monolítico, com uma secção que se estende acima da sua entrada principal. Toda a estrutura é revestida com painéis de cimento pré-fabricados, perfurados com aberturas assimétricas de dimensões variadas.
O edifício foi concluído para o campus universitário da Universidade do Minho e abriga o Instituto da Escola de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade. No seu projeto de fachada, Cláudio Vilarinho sutilmente alude ao seu programa, referenciando os nanotubos de titânio que pesquisadores dentro do prédio estão a estudar.
As elevações em painéis são reforçadas com microfibras e não têm reforço convencional. Por sua vez, isso evita problemas com a corrosão, pois o material dúctil não se quebra. A pele do edifício permite a inclusão de pigmentação e óxidos, e não requer manutenção constante, durando mais do que os materiais comuns e garante uma maior liberdade arquitetónica.
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