O Bambú é um dos materiais mais versáteis, ecologicamente corretos e, ao mesmo tempo, mais ignorados da construção arquitetónica. Mas agora, com a Bienal da Arquitetura de Bambú, promovido na China, pode ser que o panorama mude.
A edição deste ano, que decorreu na vila de Baoxi (a sul de Xangai), juntou nomes de dimensão mundial como Kengo Kuma, Anna Heringer ou Simon Velez, a um material muito característico da tradição local. Assim surgiram novas tecnologias construtivas, renovadas formas arquitetónicas de uma muito tradicional estética espacial e arquitetónica.
Uma ponte (desenhada pelo arquiteto Ge Quantao - China), um centro de cerâmica (George Kunihiro - Estados Unidos da América), um design center (Li Xiaodong - China), um Art Hotel (Yang Xu - China) e um Boutique Hotel (Simon Velez - Colômbia), um Hostel ( Anna Heringer - Alemanha), um novo Museu da Cerâmica (Kengo Kuma - Japão), uma Instalação Urbana (Keisuke Maeda - Japão), uma Casa Experimental Eco-Correcta (Mauricio Cardenas Laverde - Itália), um restaurante (Suk-Hee Chun e Young-Chul Jang - Coreia do Sul) e um Welcome Center (Vo Trong Nghia - Vietnam) são as estruturas construídas em bambú pelos arquitetos convidados para esta edição, que ficam como herança renovada da arquitetura de bambu local, e renovação da própria vila.
Este é um Festival de Arquitetura tradicional moderno e com excelentes resultados!
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