É na arquitetura efémera que os arquitetos mais arriscam, e portanto algumas das estruturas arquitetónicas mais arriscadas e vanguardistas, surgem na paisage urbana por breves momentos na existência da cidade ... e depois desaparecem, ficando apenas a experiência arquitetónica, espacial, estética e tecnológica ou construtiva.
É o caso desta folie House 2, desenhada pelo atelier ALICE - Atelier de la Conception de l’Espace. Situada na cidade de Zurich, apenas este verão, a instalação questiona o espaço urbano e a sua qualidade para a vida dos habitantes das cidades, numa junção de visões para a arquitetura, de uma estrutura efémera para eventos culturais de verão.
Nesta lógica de reflexão, a própria estrutura foi concebida pela criatividade coletiva de estudantes da faculdade de arquitetura de Basel, e montada em Zurich, para ser o palco de uma programação cultural de reflexão sobre a cidade, a arte, o espaço urbano e a qualidade de vida dos seus habitantes.
Mais do que uma uma loucura, esta é uma arquitetura efémera que fica na memória pela sua qualidade e interesse espacial.
Imagens: Anna Positano
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