À CONQUISTA DO REINO DAS TERRAS ALTAS | EM DIRETO - DIA 5


09:30 O Pequeno Almoço Escoçês

Foi novamente um despertar matinal, o que tivemos hoje. Dormimos num hotel que estava inserido numa pequena povoação no meio dos bosques, e que apesar de ser melhor do que o do dia anterior, pois não era um mero hotel de beira de estrada, mas sim uma antiga casa que foi transformada em Hotel Rural, também era bastante familiar.

Uma das dicas que aqui deixamos para quem quiser vir passear para a Escócia, é que os hotéis na província (ou seja fora de Edimburgo e de Glasgow) fecham a sua receção às 21h, pelo que qualquer check in mais tarde do que isso (e ontem nós chegámos ao hotel às 2 da manhã) tem de ser avisado ao hotel e combinado onde se deixa a chave.

Mas depois de uma excelente noite de sono (pouco, mas muito repousado), descemos para mais um pequeno almoço Escocês, que mais uma vez nos deixa verdadeiramente satisfeitos!

E assim começamos o nosso dia.


12:30 O Lago Ness

É um dos locais mais conhecidos de toda a Escócia, e hoje vai ser o nosso primeiro destino: o Lago Ness.

Porque o monstro é algo que não se vê, mas que (segundo a exposição do Centro do Lago Ness) é bem real, decidimos começar a nossa visita pelo centro de interpretação do Lago Ness. Depois foi far a volta a metade dele, passando pela povoação Fort Augustus.

Mais do que uma beleza natural estonteante, mais do que uma dimensão impressionante, este lago tem é uma mística muito grande, dada por toda a lenda do monstro, mas também por todas as florestas, bosques e zonas arborizadas que o envolvem.

É uma visita obrigatória, mas não é a última de hoje, e por isso continuamos rumo ao interior da Escócia.


15:15 A Paisagem do Interior

É por estradas estreitas que avançamos em direção ao interior da escócia e nos deparamos com as grandes paisagens naturais.

Um retalho irregular e orgânico de verdes cobrem as colinas ondulantes numa extensão a perder de vista. A dimensão destas paisagens bem como a simplicidade das mesmas, são o seu ponto forte ... e que nos acompanham durante horas.

É um território pouco habitado, e muitas vezes ingnorado, mas que vale a pena ser cruzado!


18:00 A Destilaria do Scotch Wiskey

É no meio desta paisagem que se situa uma das principais zonas de produção do famoso Scotch Wiskey. Segundo a nossa guia na visita que fizemos "porque antigamente produzir o wiskey era ilegal, pois tinha um grau de álcool tão elevado, que tinha de ser feito clandestinamente, pelo que só no meio do nada se conseguia fazer isso ... " daí estarem aqui!

Porque ontem na destilaria da Talisker percebemos que arranjar bilhetes par a visita à destilaria não poderia ser à última hora, escolhemos a destilaria da Glenlivet, por ser das que fechava mais tarde e chegámos muito antes do horário final das visitas - às 16:30h. Enquanto a visita não começa vamos até ao restaurante e tomamos um chá, comemos uma soupa ou um snack mais consistente. Depois do pequeno almoço que comemos, é este o almoço que nos apetece - rápido, menos pesado e tardio.

A visita à destilaria é apenas permitida em pequenos grupos e com guia, mas passa em revista não só uma breve história da bebida, como explica como é que ela se produz, bem como os seus padrões de qualidade e de apreciação. Depois desta pequena introdução, damos então uma volta à destilaria (que funciona 365 dias por ano, 24h por dia) e terminamos com uma prova de três wiskeys - um de 3 anos diretamente do barril (com 60% de álcool) e um de 15 anos e outro de 18 anos, ambos engarrafados (um com 40% de alcool e outro com 20% de alcool).

É uma visita muito interessante e que é muito reveladora do que foi a Escócia, do que é a sua herança cultural e do que é a Escócia hoje.


19:00 A Paisagem do Interior Norte

A seguir à visita à destilaria voltamos à estrada para irmos em direção à capital do norte: a cidade de Inverness.

No entanto, nesta zona, a paisagem muda e torna-se totalmente cultivada, pontuada por pequenos lagos, e com pequenas casas rurais separadas por quilómetros. É uma verdadeira paisagem bucólica aquela que cruzamos, novamente sozinhos na estrada e com uma vontade de fotografar todas as ovelhas ou vistas que nos rodeiam.

A beleza aqui tem a intervenção humana, mas sem a ajuda da natureza ela não seria tão intensa!


20:00 A Cidade de Inverness

Sabiamos à partida que a cidade de inverness era a cidade capital das Highlands, mas o que não sabíamos é que o seu centro histórico era tão interessante.

No seu centro histórico, além do castelo altaneiro, e das duas igrejas, há um conjunto de ruas e de casas que formam uma malha urbana muito pituresca e interessante de explorar. Desenvolvendo-se junto a um rio, que lhe acrescenta uma dimensão paisagística tranquila e de comunhão entre a intervenção humana e a natureza, esta é uma cidade que nos apanhu de surpresa e nos conquistou.

Gostámos e recomendamos!


21:30 O Pub Moderno

É exatamente em Inverness que decidimos jantar e elegemos o The Den para o fazer.

Situado junto ao rio, mesmo ao lado da zona antiga da cidade, está este pub moderno que conjuntamente com o clássico Johny Fox, é um dos locais de eleição dos locais para um jantar tardio. Claro que comer num Pub o que se encontra é a comida tradicional britânica, sem grande sofisticação, mas bem feita ... e é exatamente isso que encontramos aqui.

A nossa escolha recaiu sobre uns Mexilhões com Molho de mostarda e chili de entrada e como pratos o famoso Halabote em Fish and Chips e uma Pie de vaca e ervilhas. Estavam todos muito bem confeccionados e estavam feitos com as receitas verdadeiramente tradicionais e que têm um objetivo: serem a verdadeira confort food!

É já com o estômago reconfortado que voltamos à estrada e vamos subir até Turso (a cidade mais a norte da Grande Bretanha) onde vamos pernoitar.


00:30 A Casa Senhorial do Norte

Foram cerca de duas horas e meia, pelo meio de estradas que nos surpreenderam pela qualidade e pelo seu bom traçado, que subimos até ao ponto mais a norte da Escócia Mainland.

Aqui começamos a perceber que estamos a ficar muito a norte, pois o céu já não fica totalmente negro (mesmo não tendo nós nenhuma luz de cidade, vila ou aldeia por perto (ou que se vislumbre no horizonte), tal como sería de esperar nesta altura do ano.

Outro dos aspetos que nos surpreende é a constante visão das luzes de inúmeras plataformas petrolíferas no meio do mar, que à noite, nos acompanham ao longo de todo o percurso.

É neste contexto que chegamos ao nosso hotel de hoje: a Oldrig House. Mas para já ficamos na nossa suite, sem explorar a casa, pois já é muito tarde ... mas amanhã revelamos tudo sobre este palácio escocês do Norte.

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