No descritivo da colecção que Dino Alves sugere que seja o nossa na estação quente, de 2018, há muitos "porque". Justificativo para uma manifesta necessidade de silêncio. Como se fosse um manifesto anti-barulho. Escreveu ele que "encontramos muitas respostas no meio do silêncio" às vezes como "um grito de raiva, mas também um suspiro de amor" ... que o silêncio é inspirador, que "só existe som, música e palavras porque existe silêncio". E que por isso, "muitas vezes apetece dizer: Shiuuuuuuuu!".
Com este conceito, as peças têm ombros exagerados, com recurso a ombreiras, levando-nos para os anos 80 revisitados. Têm formas direitas e fluídas com barras e linhas de cor que representam as ondas hertzianas e a batida cardíaca que se torna linear quando o coração se “cala”.
As em destaque são: preto, o amarelo, rosa, verde água, laranja e bege. Cores materializadas em satin polyester, marrocain, seda, jerseys lycra, popeline de algodão, viscoses.
Sonoramente com a natureza em estado puro terminou o segundo dia da ModaLisboa.
Amanhã voltamos a acender a luz ... para mais oito desfiles com as propostas para a primavera/verão 2018.
Uma óptima noite. Fique bem!
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