A paixão de Yves Saint Laurent por Marrocos foi vivida com o calor das festas entre amigos e com a brisa suave do recolhimento que o equilibrava. Tal e qual as noites junto ao deserto, onde a temperatura e os horizontes se fundem nas sombras dos corpos. Para YSL o corpo das mulheres era um diamante em bruto que ele, com tecidos e afins, esculpia de forma magistral, e é em Marrocos, na cidade de Marraquexe, que agora muitas das peças de alta-costura e das memórias estão em exposição. Esta é a segunda casa oficial do Musée Yves Saint Laurent, depois de Paris.
Na principal sala de exposições são exibidas meia centena de peças que exemplificam vários temas queridos a YSL, como o preto, o masculino/feminino, a arte ou a sua visão de África, entre outros. E, com muitas peças raramente vistas pelo público, o ambiente é completado com esboços, fotografias, desfiles, filmes, vozes e música.
É uma viagem à história de Yves Saint Laurent, mas também a um espaço cultural pronto para receber as obras de outros criadores da moda, arte contemporânea, design, antropologia e botânica. A primeira exposição temporária é “Marrocos de Jacques Majorelle”
O museu em Marraquexe tem uma diferença substancial com o espaço de Paris. Aqui há o trabalho delicado da conservação, preventiva e restauradora, das roupas e dos acessórios, tudo isto conseguido num grande espaço subterrâneo com 700 metros quadrados.
Ao todo são quatro mil metros quadrados divididos pela sala de exposição permanente, salas de exposições temporárias, biblioteca, livraria, café terraço e pelo auditório Pierre Bergé, o companheiro de vida, pessoal e empresarial, do costureiro.
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