A nova semana de cinema tem vários filmes que nos podem desafiar a fazer sessões duplas. Mas escolhemos estes dois, porque são dois mundos imaginados, mas um mais perto de nós do que o outro. A ação é americana, com os dólares da tecnologia virtual que criam universos para além do possível, e o drama é francês, com a “agressão” adolescente quando se está a descobrir as folhagens da vida como estando num bosque de juncos silvestres.
Thor Ragnarok é mais um capítulo deste sucesso de bilheteira mundial. Desta vez o herói está preso do outro lado do universo, sem o poderoso martelo, a gerir uma corrida contra o tempo para impedir a destruição da civilização Asgardiana. Mas antes de regressar a casa e enfrentar a implacável Hela, Thor precisa de vencer a luta mortal de gladiadores, contra o ex-aliado Hulk. Chris Hemsworth é, mais uma vez, o cabeça de cartaz do filme realizado por Taika Waititi.
Quando se tem 17 anos… A frase poderia ser completada por cada um de nós de muitas formas diferentes, mas haveria em comum todas as descobertas que o corpo acelera, todos os confrontos com quem nos, ainda, obriga a ter uma hora para chegar a casa, e todas as gargalhadas que provocamos nos outros com as nossas mágoas “mais importantes do que a vida”. Mas há sempre mais para além das aparências. E neste filme francês há tudo isso, com a excecional realização de André Téchiné, num guião escrito em colaboração com a cineasta Céline Sciamma.
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