A obra de arquitetura que hoje aqui inaugura esta semana de Primavera, no estilo deste blogue, é a mais recente obra do mais conceituado arquiteto português: a Igreja de Saint Jacques de la Lande.
Com a assinatura de Álvaro de Siza Vieira, esta obra é um autêntico lugar de peregrinação, não só por causa da fé, mas por causa da qualidade arquitetónica deste edifício. Com o seu betão branco aparente, este edifício desenvolve-se muito mais na horizontal do que seria de esperar, não tanto pela sua volumetria, mas mais pela formalização da mesma, e pela desconstrução do paralelepípedo característico de Siza Vieira, em formas de eixo vertical (como por exemplo o cilindro central).
Mas é na utilização da luz natural, suave, mas abundante, nos seus interiores, e na candura do branco e no contraste deste (quer seja pintado, quer seja na cor da pedra polida) com a madeira aparente, que o edifício se torna etéreo e mágico.
Esta é uma das grandes obras de Siza vieira, que mais uma vez, surpreende e cria uma obra leve, mas presente, discreta, mas afirmativa, subtil, mas impactante!
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