VOLTA AO MUNDO | EM DIRETO - DIA 16


07:30 A CHEGADA A NOVA IORQUE

Foi um voo bastante duro aquele que nos levou de Phoenix a Nova Iorque. Mas se os poços de ar forma muitos e a turbulência foi uma constante, a simpatia das hospedeiras e comissários abordo foi inexcedível. Connosco adultos e com as crianças a bordo, com americanos e com estrangeiros, foi a extrema disponibilidade da equipa de cabine que conseguiu fazer deste um voo muito bom, apesar de todo o incómodo das condições atmosféricas. A simpatia é tal que o capitão, já em terra, passa por nós durante o desembarque e pergunta-nos se conseguimos dormir ou se a turbulência tinha sido assim tanta, e pede desculpa pelo sucedido e dá-nos, pessoalmente, as boas vindas a Nova Iorque!

E é assim que chegamos ao terminal 8 do aeroporto de JFK. Este é um terminal exclusivo da Delta Airlines e vive e respira esta simpatia e eficiência da companhia. Tudo tem bom aspecto, tudo está impecavelmente cuidado e tudo está eficientemente pensado para que a experiência do passageiro seja a melhor possível.

É um gosto voar assim e maior ainda aterrar num aeroporto assim!



12:00 A METRÓPOLE QUE VIROU TROPICAL

É gigante a cidade de Nova Iorque, mas a caminho de Manhattan, por infindáveis auto-estradas, a bordo de um shuttle privado (que solicitámos no welcome center do terminal de aeroporto), ganhamos ainda mais noção da sua dimensão descomunal.

Mas o que mais surpreende é que, ao chegarmos a Nova Iorque está calor como é normal de verão, mas está tudo nublado e chove copiosamente, como se estivéssemos num país tropical. Depois de termos tido sorte com o tempo em várias paragens como Banguecoque, Sidney ou Nova Zelândia e termos fintado um tornado no Hawai ou termos passado mesmo ao lado de uma tempestade de areia em Phoenix, agora chegamos a Nova Iorque e chove como se esta fosse uma cidade tropical.

O Céu está cinzento escuro, a chuva grossa cai impiedosamente e a humidade e o calor tornam esta metrópole numa autêntica cidade tropical. Sim ... no final da nossa volta ao mundo, aterramos na mais tropical de todas as cidades ... Nova Iorque! Sim foi uma autêntica surpresa!



14:00 O THE GREGORY HOTEL

Fica mesmo no quarteirão do Empire State Building e foi o hotel que escolhemos: o The Gregory Hotel.

Este hotel ocupa um edifício antigo, com todo o seu charme, mas também com todas as suas dificuldades e constrangimentos. Tendo uma localização em Manhattan espectacular, e tendo as zonas sociais absolutamente irrepreensíveis, os quartos, estão, infelizmente em estado menos cuidado, quer em termos de conservação, quer em termos de comodidades para os clientes.

Não sendo um mau hotel, não é de todo uma das melhores escolhas que se podem fazer em termos de relação qualidade/preço na Big Apple ... mas enfim, foi o que escolhemos e foi aqui que ficámos!




17:00 O POPULAR THE MET

O nosso primeiro destino na grande metrópole é o seu maior museu: o Metropolitan Museum of Art.

Como estamos no verão e como estamos num dia chuvoso, mal paramos à porta no Uber que chamámos para ir desde a 35ª (onde se situa o hotel) até ao museu, percebemos que todos os turistas que se encontram em Nova Iorque nesse dia (e mais alguns, suspeitamos ...) decidiram enfiar-se no museu. Assim temos filas para entrar e passar a segurança, que descem as monumentais escadarias da entrada principal e seguem vários metros ao longo da fachada do edifício.

Mas se as filas cá fora são muitas, a quantidade de visitantes por metro quadrado lá dentro é ainda mais alucinante. Não há obra que se consiga ver sem lutar com alguém para ver, não há escada ou corredor que se consiga subir ou andar sem fazer uma gincana de obstáculos e, mesmo com a exposição de moda organizada pela prestigiada Vogue US maravilhosamente exposta à prova de hordes turísticas, esta visita torna-se uma experiência menos agradável do que seria expectável.

Tudo passa a valer a pena graças à incrível exposição de moda, com a curadoria de Anna Wintour, Heavenly Bodies, que cria um diálogo entre a moda e a arte medieval da coleção permanente do museu, e expõe, pela primeira vez fora do vaticano, um conjunto de vestes e coroas papais, únicas e que serviram de inspiração e de iconografia para muitas criações de moda contemporâneas. De Yamamoto a Dolce & Gabbana, muitos são os vestidos exibidos nas salas do prestigiado museu, e que criam um diálogo muito interessante e estimulante com as obras de arte expostas ao longo das diversas salas da zona medieval do museu.

É um luxo de uma exposição ... num museu de Luxo!




18:30 O PASSEIO ATÉ AO EMPIRE

Saídos do Met, damo-nos conta de que a chuva parou e portanto podemos caminhar até ao nosso próximo destino, conseguindo assim ver e visitar vários ícones da cidade.

Assim optamos por descer a Quinta Avenida e fazer uma parte lateral ao Central Park, passar em frente ao icónico Plaza de Nova Iorque, à mediática Trump Tower, entrar no sofisticado Saks 5th Avenue. passear no meio do conhecido Rockfeller Center, ver a sempre elegante New York Public Library e então acabar a nossa caminhada no único e impressionante Empire State Building. Este passeio permitiu não só perceber uma cidade viva e frenética de turismo e de cosmopolitismo, mas também deu possibilidade para vermos e revermos todos estes edifícios únicos e emblemáticos desta metrópole inigualável.

Foi uma sorte termos conseguido umas duas horas sem chuva, que nos permitiram passear a pé pela quinta avenida de forma alongada e relaxada ... mas a nossa visita não acabou por aqui hoje, e portanto fomos até ao hotel para tomar um duche e continuarmos a nossa aventura nesta cidade que nunca dorme!



22:00 O MUSICAL DA BROADWAY

Na nossa Volta ao Mundo tínhamos três espetáculos e o último era aqui na Broadway: um musical.

Enquanto que alguns de nós optámos por ficar a descansar no hotel, outros mais destemidos sairam do Rockfeller Center diretos ao Ambassador Theatre‎ e entraram numa sala absolutamente focada num dos mais significativos musicais da cena teatral americana: o Chicago. Para muitos que pensam que a época dos musicais já foi, deixamos aqui este exemplod e qualidade. Sem grandes cenografias, esta encenação de Chicago prima pela simplicidade cénica, mas também pelo rigor e excelência interpretativa.

Com vozes de excepção, com uma interpretação teatral incrível e um um guarda-roupa sem uma única falha, este musical é a prova de que os musicais estão bem e pujantes na cena teatral da Broadway. Podem já não estar de moda ou já não serem as mais recentes obras a subirem a cena (pois muitos deles estão em cena há décadas), mas uma coisa é inquestionável: ainda são um espetáculo de qualidade e que vale a pena ver em Nova Iorque!



23:00 O JANTAR TARDIO

Para aqueles que foram para o hotel tomar um duche, acabou por haver um pouco mais de tempo para descansar, e assim o jantar foi um pouco mais tardio, mas num dos lugares mais discretos da cidade: o John Dory Oyster Bar.

Localizado a pouco mais de 6 quarteirões do hotel, esta osteria está inseria no prestigiado Ace Hotel, e conta na sua cozinha com uma das estrelas mais cintilantes da cena gastronómica novaiorquina: April Bloomfield.

Esta jovem chef britânica já ganhou o seu lugar na constelação de estrelas da cozinha desta cidade tão impressionante do ponto de vista gastronómico ... e esta Osteria é um exemplo dessa excelência de cozinha, serviço e ambiente.

Foi um momento especial que não vamos esquecer, quer pelos sabores provados, quer pela simpatia do serviço.



02:00 A VOLTA À CIDADE FORA DE HORAS

Mas se há uma cidade que nunca dorme, esta é Nova Iorque. Assim sendo decidimos que depois do jantar tínhamos de testemunhar isso mesmo.

Portanto chamámos um uber e marcámos uma rota a três destinos na cidade: Brooklyn junto à Ponte; Meetpacking District e o High Line; e a Eterna Times Square. Foi com este percurso pelo meio das luzes da cidade que terminou o nosso dia: com uma vista de Manhattan digna de um filme junto ao rio à beira da esmagadora ponte de Brooklyn; com um passeio entre as muito trendy e movimentadas ruas de Meetpacking Districk, passando obrigatoriamente pela sede de um dos ícones da moda americana e da cultura cosmopolita de Nova Iorque - Diane Von Furstenberg; e terminando na magia das luzes da Broadway e na icónica e sempre cintilante e impressionante Times Square.

Nova Iorque fora de horas é tão impressionante quanto a de durante o dia ... e é tão bela e magnética quanto a que ainda vamos ver amanhã ... por isso voltamos ao hotel e dormimos uma última noite na cidade que nunca dorme ... porque amanhã temos mais visitas programadas!

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