08:00 EMPIRE STATE OF WAKENING
O Hotel que escolhemos para esta nossa última estadia da nossa volta ao mundo tem várias vantagens e desvantagens como referimos ontem ... mas uma vantagem que tem é ser propriedade de latinos. O que é que isto é uma vantagem perguntam vocês? Porque os hotéis nos Estados Unidos da América (e portanto também em Nova Iorque) nunca incluem o pequeno almoço no preço do quarto ... mas neste caso as bebidas estão incluídas. Assim sendo fomos até ao restaurante do hotel e pedimos as bebidas e escolhemos o que comer (pagando só a comida).
Assim ao acordarmos em plena vizinhança do Empire State Building (alguns de nós viam o gigante imponente da janela do quarto), foi muito agradável podermos sentar logo ao acordar numa sossegada sala de tetos altos e trabalhados e tomar tranquilamente um pequeno almoço bem feito e de qualidade.
Assim começámos o nosso segundo dia de Nova Iorque e o último dia da nossa Volta ao Mundo.
12:00 MISS LIBERTY E AS MEMÓRIAS DE UM PAÍS DE EMIGRANTES
Alguns de nós nunca tínhamos ido a Nova Iorque, outros já e várias vezes, mas curiosamente ninguém do grupo tinha ido até à Liberty Island e Elis Island.
Estas duas simbólicas ilhas em pleno estuário do rio Hudson foram durante muitas décadas a principal porta de entrada de emigrantes no país e hoje albergam orgulhosamente uma estátua símbolo da liberdade em todo o mundo e outra um museu dedicado à emigração e aos emigrantes que fizeram deste país o que ele é hoje em dia.
Foi este o nosso primeiro destino do dia de hoje, e ainda bem, pois depois da intempérie tropical que se abateu ontem sobre a cidade, hoje o tempo está perfeitamente limpo e solarengo. É neste contexto que vamos visitar então a elegante e bela Estátua da Liberdade, é também com este céu azul que vemos a famosa vista de downtown Manhattan e de todos os seus arranha-céus e da sua ponte de Brooklyn e é com este sol incrível que visitamos o museu em que se transformou o antigo edifício de Alfândega em Elis Island, hoje dedicado às histórias e vivências e experiências de entrada nos EUA dos milhares
É uma passeio que deve começar cedo, pois tem muito que ver e demora algumas horas, ocupando assim toda a manhã de forma tranquila e simpática ... e dá um bom ponto de partida para este dia dedica-lo à famosa zona de downtwon!
14:00 A MELHOR PIZZA DE DOWNTOWN
Foi logo à saída dos ferries que decidimos rumar ao número 54 de Stone Street, o conhecido Adrienne's Pizza Bar.
Famoso pelas suas pizzas este é talvez o melhor local de downtown (quem sabe de Manhattan) para provar as famosas pizzas americanas. Diferentes das italianas (que já tivemos o prazer de provar em Roma, no início desta nossa Volta ao Mundo), as pizzas americanas são também um clássico da gastronomia internacional ... e essencialmente de Nova Iorque e de Downtown. Assim sendo abancámos neste templo das pizzas americanas e provámos as duas modalidades existentes na casa: a Pizza Branca e a Pizza Vermelha.
O segredo aqui está na diferença dos molhos de base de cada pizza: a vermelha leva um molho com base de tomate, enquanto que a pizza branca, leva um molho de base com queijo no lugar do tomate, tornando assim esta pizza ainda mais intensa do ponto de vista de sabor.
É tão deliciosa que é percetível a todos o porquê deste ser um dos locais de pizza mais famosos de Manhattan ... e nós tivémos a sorte de a provar!
16:00 O PASSEIO POR DOWNTOWN E O DILUVIO TROPICAL
Depois de um almoço absolutamente delicioso, mas hiper calórico, a nossa opção foi irmos passear pelas imediações de Downtown.
Assim não faltou uma visita ao Touro da Merryl Lynch, à famosa Wall Street e uma caminhada pelo emaranhado de ruas que compõe a zona de downtown Manhattan. Aqui nota-se que a cidade nunca dorme mesmo: em pleno Agosto, o buliço das ruas, com executivos das corretoras e consultoras, dos bancos e das financeiras da zona, mantém-se totalmente intacto e impactante.
Mas no meio deste ambiente, de repente, o céu desaba. O sol que tinha reinado até esse momento, numa questão de 10 minutos deu lugar a um dilúvio tropical, e foi ver todas as ruas repletas de executivos de fato e gravata, ou executivas nos seus vestidos preppy de verão, a correrem para as entradas dos escritórios, e a aglomerar-se nos cafés. Nós fizemos o mesmo e refugiamo-nos por baixo de uns andaimes de umas obras ... mas como somos turistas empenhados e tínhamos ainda mais um local para ver antes de partirmos de regresso a casa, e o tempo passava a minutos rápidos, decidimos arriscar a aventurar-nos pelas cascatas que caíam do céu. Escusado será dizer que ficámos totalmente encharcados, até aos ossos ... mas foi o pretexto que precisámos para ir às compras nas lojas do WTC.
Sim Nova Iorque continua a ser o paradigma das metrópoles, mas está cada vez mais com sintomas tropicais!
18:30 O NOVO WORLD TRADE CENTER E A TORRE DA LIBERDADE
O final da nossa visita a Nova Iorque tinha de ser simbólico e portanto escolhemos o novo World Trade Center e o memorial ao 11 de Setembro e todas as grandes obras de arquitetura que agora já povoam este espaço simbólico de um renascimento de da cidade.
O espaço está absolutamente invadido de turistas e, para ver quem queira o museu criado com o tema do maior ataque terrorista da nossa era - o 11 de Setembro - tem de comprar os bilhetes online e com antecedência. Para quem queira subir à nova Torre da Liberdade, o edifício mais alto de Nova Iorque, também tem de comprar as suas entradas online. Nós escolhemos apenas andar por ali, a rever as duas impressionantes fontes criadas no local onde estavam as duas torres gémeas e a apreciar a arquitetura de excepção das novas torres e novos edifícios deste que é o renovado e icónico World Trade Center de Nova Iorque.
Assim percebemos que esta é uma cidade infindavel, que se renova a cada segundo, criando e recriando, e que tem uma alma muito própria e forte. Nestes edifícios sentimos a força de Nova Iorque, perante a adversidade, mas também repleta de positividade e beleza. Foi um final de visita a Nova Iorque único e que terminou como todas as visitas a esta metrópole devem terminar: com uma selfie do grupo que foi na viagem (no impressionante centro de transportes desenhado por Santiago Calatrava) e com uma simpática e descontraída sessão de compras nas lojas das imediações.
Depois disto voltámos ao hotel, para recolher as malas, e esperar o transfer que tínhamos marcado para as 19:15 para nos levar até ao aeroporto ... e assim termina a nossa estadia em Nova Iorque e assim termina este último passo da nossa Volta ao Mundo.
23:45 O ÚLTIMO STRESS
Depois de sairmos do World Trade Center apanhámos um Uber e voltámos ao hotel, onde o transfer nos apanhou e nos levou até ao aeroporto JFK.
Mas não há final destas viagens sem uma aventura ... e assim foi desta vez também. Quando chegamos ao aeroporto JFK verificamos que um saco com muitas das compras que fizemos ao longo da viagem ficou no hotel. Assim começa um stress que é resolvido da seguinte forma:
1. pedimos ao motorista do transfer para esperar e negociamos um novo preço para ele nos levar de volta ao hotel e nos trazer de novo ao aeroporto;
2. dirigimo-nos ao check in da TAP onde pedimos para fazer um drop off rápido de dois de nós, o que a chefe de escala, mesmo depois de explicarmos o que se passa, nega indiferentemente e manda-nos para a fila do check in normal (apesar de termos já feito o check in online, ao que responde que isso não lhe interessa), pois a do drop off está inexplicavelmente fechada (a antipatia e a arrogância e indisponibilidade da chefe de escala da TAP em JFK surpreendeu-nos mesmo, pois não estamos habituados a que esta companhia tenha este tipo de profissionais mais dignos de qualquer prestador de serviços indiferenciados ... mas enfim, pelos vistos a TAP em JFK tem uma chefe de escala absolutamente inqualificável e sem qualquer atenção ao cliente);
3. fazemos o check in das malas (discretamente peda a senhora do check in para a chefe de escada não perceber que ela nos está a despachar a dois (aos que tínhamos de regressar ao hotel) antes do resto do grupo ... pelos vistos a chefe de escala em JFK não é apreciada nem pelas suas funcionárias;
4. voltamos ao transfer;
5. fazemos uma corrida de obstáculos pelo meio do trânsito intenso de volta a Manhattan;
6. enquanto estamos a caminho ligamos para o Hotel e avisamos do sucedido e a simpática funcionária da receção foi logo verificar se tinha lá o saco e confirmou que o tinha, e que já o tinha separado e entregue ao porteiro, para assim que chegarmos não perdermos mais tempo;
7. chegamos ao hotel e recolhemos o saco com as compras que está com o porteiro;
8. levantamos dinheiro num ATM para pagarmos o transfer (pois ao que percebemos o senhor do transfer estava a fazer este transfer sem estar inserido no seu horário oficial, mas sim no seu horário de pausa, sacrificando o seu tempo de pausa, mas ao mesmo tempo ganhando o dinheiro ele e não o repartindo com a empresa ... enfim, Nova Iorque na sua melhor versão, pois facilitou, mas também o fez por dinheiro ... como dizem por aqui, uma "Win Win Situation");
9. voltamos à corrida de obstáculos pelo meio dos túneis, auto-estradas e viadutos
10. e regressamos a JFK 1:20h depois de termos chegado da primeira vez!
Foi uma situação stressante, mas bem conseguida, graças à colaboração de um condutor de transfer muito simpático e deligente e de um hotel que funcionou bem e foi colaborante.
É assim que terminamos o dia de hoje, sentados numa sala de embarque e à espera da nossa partida em direção a Lisboa!
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