09:30 CHEGADA A BANGCOQUE
Depois de uma noite em voo de Abu Dhabi para Bangcoque, com a Ethiad, num voo absolutamente lotado e cuja única coisa boa foi de facto ter sido operado pela Ethiad (que como referimos ontem, tem um serviço de bordo de excepção) chegamos ao aeroporto de Bangcoque.
Este colosso da aviação é um dos maiores do sudoeste asiático e um dos maiores aeroportos do Mundo, ou não estivéssemos a falar da principal porta de entrada de Turistas na Tailândia (o maior destino turístico do Mundo). Mas se isto faria supor um caos, o que se encontra é uma máquina, absolutamente lotada de pessoas (nem imaginamos quantos milhões de pessoas passam por este aeroporto por ano, mas são definitivamente muitos), mas muitíssimo eficiente.
Onde isso se vê melhor é na rapidez com que as filas de passagem do controlo de passaportes andam (são grandes, mas não demoram muito), e na entrega da bagagem (que já está à nossa espera quando chegámos à zona das malas).
Modernos e eficientes, assim são os primeiros momentos tailandeses desta Volta ao Mundo.
12:30 O KLUB HOTEL
Depois de um café tomado no starbucks do aeroporto (para acordar melhor da noite dormida a bordo), depois de encontrar uma carrinha que nos trouxesse directamente ao Hotel, e depois de passarmos quase uma hora em auto-estradas, trânsito e ruas frenéticas de uma cidade de uma dimensão que nem percebemos bem qual é, chegamos ao nosso hotel em Bangcoque: o Klub Hotel.
Situado em plena zona dos hotéis chics da cidade (mas sendo mais económico, está numa das ruas interiores do quarteirão), este hotel tem um design muito cool e um look verdadeiramente Pop. Com cores fortes, elementos de surpresa divertidos como um carro de pipocas, ou uma sala de cinema exclusiva e uma escadaria vermelha absolutamente monumental.
É uma escolha smart, que permite ter um hotel com um design bem contemporâneo, e um preço absolutamente conveniente!
14:30 WAT PHO
Check in feito, banho tomado e depois de levantarmos dinheiro (e de esclarecer o câmbio) rumamos à principal atracão de Bangcoque: Wat Pho.
Este templo, conhecido pelo seu Buda deitado, é um complexo de edifícios de uma riqueza arquitectónica e de um deslumbre visual, absolutamente apaixonante. Com os telhados em telhas de cerâmica, os trabalhados dourados e em espelhos, os Budas às dezenas em folha de ouro e altares incríveis, este templo tem o título de maior atracão turística da cidade, mas justificadamente.
Aqui percebemos o encanto desta cidade, o exótico desta arquitectura e o misticismo desta gente. É que ao assistirmos às cerimónias que assistimos, ao passearmos despreocupadamente pelo recinto e ao deixarmo-nos imbuir do espírito deste templo, entramos noutra lógica de tempo e espaço, que nos deixa rendidos a uma Bangcoque monumental.
Wat Pho é o ponto obrigatório de todos os turistas que vêm à Tailândia ... e foi por onde nós começámos ... e bem!
17:00 O MELHOR PAD THAI DAS RUAS DE BANGCOQUE
Saímos de Wat Pho já com fome, e obviamente que a primeira coisa que se deve comer na Tailândia é o seu prato nacional: o Pad Thai. Mas rezam as crónicas, que os melhores Pad Thais são feitos nas ruas ... e é isso mesmo que vamos fazer: comer um Pad Thai num local de Street Food em Bangcoque.
Assim rumamos a pé até ao número 313 da Maha Chai Road, e pomo-nos na fila, pois este é um dos locais de culto gastronómicos da cidade. O Pad Thai do restaurante Thip Samai é conhecido internacionalmente pela sua qualidade e pela sua originalidade. Já o viemos provar na viagem do Novo Expresso do Oriente ... mas não resistimos a passar por aqui outra vez.
Melhor que tudo é que está exactamente como estava há 5 anos atrás. A sala está na mesma, os cozinheiros continuam a fazer o Pad Thai de forma única e exímia (só de vê-los a cozinhar na rua é um verdadeiro espectáculo, equivalente a ver um artista a pintar um quadro ao vivo) e os sabores continuam exactamente como eram ... absolutamente divinais.
A acompanhar tudo, vem um sumo de laranja único e ultra fresco e uma conta reduzida ... coo convém e street food aqui na Tailândia!
18:30 OS ALUCINANTES PERCURSOS DE TUK TUK TAILANDESES
Depois do "late lunch" que tivemos (e porque os monumentos já se encontravam todos fechados) decidimos voltar ao hotel para descansar um pouco antes do jantar, mas não o quisemos fazer sem ser em grande estilo ... e assim decidimos fazê-lo em Tuk Tuk.
Quem vem à Tailândia tem de andar nos Tuk Tuks. Não apenas porque é um folclore turístico com piada, mas porque, definitivamente, em hora de trânsito (e final de tarde é sinal de trânsito caótico em Bangcoque), as únicas coisas que se mexem nas ruas são motoretas e Tuk Tuks. Assim, e porque somos oito tivemos que conseguir negociar três Tuk Tuks com um preço simpático, que nos levassem até ao hotel. Depois de algumas dificuldades ... que obviamente eles não gostam de negociar muito ... mas no final há sempre quem aceite ... lá subimos aos Tuk Tuks e começamos uma viagem absolutamente alucinante pelo meio de carros, motas e pessoas, que todas estão na estrada (as pessoas a atravessá-las), mas que como os Tuk Tuks conseguem esgueirar-se por qualquer buraco (e assim o fazem, daí a sua eficiência) se torna numa viagem de alta velocidade de contorno de obstáculos permanente.
Melhor que tudo é que não temos qualquer protecção para não sairmos borda fora do Tuk Tuk, por isso a nossa viagem torna-se ainda mais alucinante.
É neste cenário de adrenalina que chegamos ao hotel para descansar umas horas antes de um jantar que promete ser memorável!
23:30 O JANTAR DE ALTA COZINHA THAI
Vestidos a rigor, e depois de o concierge nos arranjar (e negociar) dois táxis (sim aqui todos os táxis tê taxímetro, mas negoceiam o preço com os turistas), rumamos então ao restaurante desta noite: o Issaya.
Situado em pleno Siamese Club, uma antiga casa colonial no centro de Bangcoque, com um jardim luxuriante a envolve-la, está uma das jóias gastronómicas da cidade. Orientada pelo Chef Ian Kittichai, a cozinha deste restaurante é tipicamente tailandesa, fazendo jus a todos os sabores e ingredientes da cozinha Thai, mas modernizando-a, e dando-lhe um cunho pessoal, como só os grande chefs conseguem.
Quando o Issaya é considerado um dos top 50 restaurantes do mundo durante 5 anos seguidos, então estamos em terreno seguro. E estamos mesmo!
Desde a atmosfera da varanda onde pedimos para ficar a nossa mesa (quando fizemos a marcação referimos que queríamos comer na varanda do jardim de cheiros), passando por todo o desfile de iguarias sofisticadas, delicadas e de uma mestria técnica e criativa, como só os génios da cozinha mundial conseguem fazer, até à simpatia do staff que não quis deixar nada por fazer ... nem sequer uma pergunta discreta para saber se era o aniversário de algum dos do grupo, até as simpáticas fotografias de grupo ou de comida (pois disponibilizaram-se para tudo prontamente, o que neste tipo de restaurantes nem sempre é fácil) ... este foi um jantar sem um único reparo, sem um único descuido (até o aparente ritmo rápido de serviço se devia a que como atrasámos a nossa reserva uma hora e pedimos um menu de degustação, eles precisaram de acelerar o paço do serviço para não deixar nada de fora do serviço) e com toda a delicadeza e simpatia do serviço tailandês, como só este povo consegue.
Foi um final de dia perfeito, numa atmosfera perfeita, com o requinte e a sofisticação como só os melhores conseguem!
Mas se hoje o dia foi perfeito ... amanhã mais visitas e mais emoções virão ... por isso rumamos ao hotel e descansamos ... por hoje é tudo, mas amanhã a Volta ao Mundo continua!
2 Reality Comments:
Parabéns Tiago muito bem escrito quase nós sentimos aí !!!
Só para dizer que este post trouxe muitas recordações boas!!! Ass. A outra passageira do Novo Expresso do Oriente
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