11:00 CHEGADOS A SIDNEY
Depois de um um voo de 7 horas passadas a dormir, na low cost mais cool que voámos até ao momento (num Boing novinho em folha), chegamos ao nosso próximo destino: a cidade de Sidney.
Assim que chegamos começamos a perceber que estamos noutra realidade, totalmente diferente de Banguecoque. Arumada, limpa, ocidental, moderna, Sidney tem na sua luz e na sua boa onda e boa energia, o seu principal cartão de visita. Apesar do trânsito que apanhámos à saída do aeroporto, a simpatia do condutor da Uber foi verdadeiramente uma boa chegada a Sidney aquela que nos foi proporcionada.
Assim foi o nosso primeiro contacto com esta simpática cidade.
13:00 O RADISSON BLUE SUITES
Situado em plena zona do CBD, o nosso hotel destas paragens de DownUnder é um muito moderno Radisson Blue Suites, com o seu estilo absolutamente típico de uma cadeia internacional, com todas as suas comodidades padronizadas, mas bem preenchidas.
Uma recepção eficiente, um quarto espaçoso e com uma secretária para se trabalhar e um wifi que funciona às mil maravilhas, ou não estivessemos nós situados em pleno Business District da cidade.
Mas a grande vantagem é que estamos em pleno centro da cidade e mesmo ao lado da nossa próxima visita. Por isso, após fazermos o check in, saímos de imediato e rumamos ao nosso próximo destino: o Darling Harbour.
14:00 O ALMOÇO NO DARLING HARBOUR
É considerado o coração da cidade de Sidney e tivemos a sorte de estar ocupado com um Boat Show, o que nos fez ter uma ideia ainda melhor deste porto urbano: o Darling Harbour.
Este porto, na realidade é uma gigantesca marina no centro da cidade de Sidney, rodeado de incríveis edifícios de arquitetura moderna, amplos passeios onde todos vêm passear ao fim-de-semana. Ora sendo sábado, e estanto patente uma exposição de barcos, os passeios estão cheios de famílias e casais, que vieram passar esta tarde de sol de inverno neste agradável e muito civilizado espaço.
É aqui e no restaurante Belles, especialista em frango, que resolvemos almoçar. Mas não ficamos no próprio do restaurante, pois o tempo urge e o sol está tão bom, que resolvemos pedir um take away e ir comer para o pier 2 de Barangaroo, pois dentro de pouco tempo iremos embarcar num cruseiro pela famosa baía de Sidney.
16:30 A PONTE E A ÓPERA DE SIDNEY
A cidade de Sidney tem dois ex-libris, e a melhor forma de os ver é de barco. Normalmente os cruseiros turísticos parte de Circular Quay, mas nós descobrimos um, da conhecida companhia de cruseiros Captain Cook, que parte de Barangaroo (ou seja de Darling Harbour) e vai até Manly Beach, e assim podemos apreciar os dois ícones da cidade: a Ponte e a Ópera de Sidney.
Estas duas construções são autênticas obras de arte, não só da engenharia, mas da arte e da estética. Vistas da água e saindo do porto de Barangaroo, ambas ficam muito perto uma da outra conseguinto assim cnfrontar ambas num só olhar. Uma destaca-se pela sua escala e outra pela sua elegância e ediladeza de formas.
O colosso da ponte, com todo o seu ferro, a sua complexidade estrutural e escala descomunal torna-se leve e elegante a vencer um vão imenso que liga os dois lados da baía, criando assim um gigante na cidade, que tem uma delixadeza e uma subtileza incríveis e únicas. É de facto uma obra de engenhareia esbelta e digna de ser vista e apreciada com o vagar de uma passagem de barco.
Já a Ópera, vista da baía, é pequena mas tão sublime quanto uma ave que pousa na marge da baía. Branca e subtil esta obra de arquitetura impressiona pelo seu desenho e pela sua forma que parasece que se lança sobre a água da baía, criando assim uma noção de movimento e dinâmica únicas e absolutamente icónicas.
A visão destas duas obras em confronto uma com a outra, o colosso estático mas leve, e a pequena ópera que parece levantar voo sobre a baía, fazem deste passeio de barco o momento perfeito para ver estes dois ícones da cidade de Sidney.
A baía de Sidney é uma massa de água gigantesca em redor da qual a cidade e alguns dos seus subúrbios se organizam. Este cruzeiro da Captain cook que nos leva até Manly Beach e nos traz de volta dá-nos possibilidade de ver não só a Ópera e a Ponte de Sidney, mas também outro aspeto fundamental desta cidade: a sua qualidade de vida.
Estamos definitivamente numa cidade com muita qualidade de vida. As casas que vemos na borda de água que têm ancoradouros privados, ou mesmo praias rivadas, fazem adivinhar que neste lado do mundo a qualidade de vida é completamente diferente. A dimensão das casas, a sua arquitetura moderna, os imensos jardins, são uma constante ao longo de todo o passeio.
Aqui respira-se dinheiro, mas não de uma forma ostensiva ou ostentatório, apenas de uma forma natural e saudável de quem o tem e o gasta de forma equilibrada em prol de uma qualidade de vida, como se vê em poucos locais do mundo.
A qualidade de vida dos habitantes de Sidney e nos seus arredores impressiona e faz inveja a qualquer europeu!
18:00 O PASSEIO PELO CBD
Acabado o cruzeiro pela baía de Sidney decidimos voltar ao hotel para descansar e preparar-nos para uma noite muito especial. Mas decidimos voltar desta vez atravessando pelo centro do próprio do Central Business District.
Apesar de ser sábado, e das torres de escritórios estarem fechadas e das ruas estarem vazias, nota-se que este é o coração económico da Austrália. Cada torre de escritórios, seja ela mais antiga, e portanta construída em tijolo e ferro e vidro, seja ela mais moderna, e portanto feita de betão, aço e vidro, ostentam orgulhosamente os logotipos dos seus donos. São bancos, seguraradouras, energéticas, empresas de telecomunicações são uma constante no topo destes edifícios.
E na sua base, pequenos cafés, pequenos restaurantes e algumas lojas, que se nota que são o suporte deste centro de negócios importante. Aqui nota-se o dinheiro corporativo, mas sendo sábado, nota-se também que esta zona está num período de pausa, que rapidamente voltará a ficar fervilhante na próxima segunda feira.
É a caminhar entre estas torres que chegamos ao nosso hotel e onde descansamos um pouco, antes de voltar a sair para um dos pontos altos desta viagem: a Ópera em Sidney.
22:30 O DIA EM QUE VEMOS UMA ÓPERA NA SIDNEY OPERA HOUSE
Depois de descansarmos m pouco e de nos vestirmos a rigor, apanhamos um Uber XL e vamos até à Sydney Opera House pois temos bilhetes para assistir aqui à famosa ópera Rigoletto.
Assim que chegamos damo-nos conta de um aspeto: é que o edifício da Ópera de Sidney não é pequeno, mas é imenso, no entanto o desenho elegante das suas formas, e o fato de estas estarem elegantemente pousadas sobre um podium elevado, faz com que pareça um pouco menos gigantesco. Outro dos elementos que imediatamente se destaca à nossa chegada é a imensa e monumental escadaria que nos conduz à entrada principal da Ópera, fazendo-nos passar entre os dois corpos da ópera e assim ver o espetáculo de video mapping que é projetado nas suas icónicas coberturas.
Por dentro o edifício é igualmente belo. As suas coberturas de betão, tornam-se autênticas estruturas antropomórficas, percebendo-se na sua estrutura a genialidade do desenho arquitetónico desta obra. Se por fora o edifício tem a leveza de uma escultura etérea, por dentro as mesmas formas da cobertura transformam-se em espetacupares estruuturas de betão, de uma elegância, mas ao mesmo tempo de um brutalismo único e avassalador.
Mas avassalador foi o espetáculo dirigido pelo maestro Renato Palumbo, e interpretado pela orquestra e coro da Ópera de Sidney e pelos intérpretes Dalibor Jenis (Rigoletto), Gianluca Terranova (Duque de Mantua) e Irina Lungu (Gilda). A perfeição com que a música de Giuseppe Verdi foi interpretada, as vozes absolutamente sublimes que interpretaram o fibretto desta ópera e a encenação genial de Elijah Moshinsky, fizeram deste um espetáculo que dificilmente vamos esquecer.
Há algumas experiências na vida que são únicas, e ver uma boa ópera é uma delas. Ainda é mais marcante quando esta ópera é vista numa das principais óperas mundiais e com uma encenação e interpretação tão perfeitas ... se ir à ópera é então uma experiência única na vida, então foi o caso desta noite!
23:00 O JANTAR PÓS ÓPERA
Como manda a tradição, a seguir à ópera fomos então comer um late snack. Assim sendo, e porque estamos em plena Austrália rumámos à antiga zona de armazéns da base da ponte, conhecida como The Rocks.
Este bairro, contrariamente ao CBD, vê-se que é um dos locais de vida noturna da cidade, e portanto, a estas horas tem os restaurantes absolutamente cheios e os bares já a começarem a ter fila à porta. O trânsito de pessoas e carros nas ruas, a música que sai de cada estabelecimento e a animação do ambiente que aqui se vive confirma-nos que estamos no local certo para acabar uma noite perfeita, num sábado à noite em Sidney. Assim rumamos à nossa escolha para o nosso jantar australiano: o icónico e popular Pancakes on The Rocks.
Aqui estamos num ambiente popular, rodeados de um público absolutamente eclético e variado, quer em estilos quer em idades, mas todos a quererem comer algo fora de horas (pois este restaurante serve até à 1h da manhã). E claro, que estando na Austrália não conseguimos resistir a umas autênticas ribes com molho Barbecue e a terminar uma escolha óbvia: uma panqueca com doce.
Acertámos na escolha, pois este restaurante consegue um serviço rápido, eficiente mas com qualidade e simpatia. E tudo a um preço acessível e num ambiente descontraído e que nos permite experimentar o ambiente animado de um sábado à noite de inverno em Sidnei. Nem todas as escolhas gastronómicas têm de ser ultra requintadas, pois às vezes os ambientes mais populares e descontraídos também reservam bons sabores ... e este é um destes casos.
É com esta nota operática e gastronómica que termina o nosso dia Australiano desta Volta ao Mundo, pois amanhã voltamos ao aeroporto para rumarmos a um próximo destino ... mas termina em apoteose e com um excelente sabor!
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