10:00 A METRÓPOLE DA NOVA ZELÂNDIA
Depois de uma noite bem dormida, levantámo-nos, e saímos para a rua em busca de um local para tomar o pequeno almoço.
Foi aqui que nos demos conta que estávamos na metrópole deste país: Auckland tem 1,5 milhões de habitantes, num país que tem menos de 5 milhões de população residente.
Assim esta metrópole tem tudo o que uma metrópole tem: um burburinho de pessoas, que se nota que estão a trabalhar nas torres de escritórios, um trânsito (que aqui é totalmente ordenado e fluído) constante e mais intenso e um ambiente corporate vincado e presente. Estamos definitivamente numa cidade de negócios, que produz mais de metade da riqueza do país, cheia de torres e de ambiente cosmopolita.
Depois de tantos quilómetros no meio do campo e das imensas e maravilhosas paisagens, acordamos na metrópole ... e que bem que isto sabe!
12:00 O AUCKLAND ART GALLERY
Depois de tratarmos de todos os check outs, de guardarmos os carros num parque de estacionamento e de nos localizarmos no mapa, partimos então em direção à nossa primeira visita do dia: a Auckland Art Gallery.
Como estávamos instalados no centro, o passeio a pé até à Auckland Art Gallery foi rápido, e assim começamos cedo com as visitas do dia. Este museu junta num só edifício um universo de belas artes muito diferente do que estamos habituados. Nesta Art Gallery conseguimos conhecer um conjunto de artistas e de movimentos e correntes artísticas que vão desde os antigos retratos novecentistas dos chefs Maoris, até aos artistas contemporâneos da Nova Zelândia.
Ora neste passeio damo-nos conta de uma identidade comum que atravessa dois séculos (sec XIX e XX) e que, apesar de atravessar vários estilos inseridos nas correntes internacionais, tem uma especificidade identitária que se nota quando visto neste conjunto coerente e inteligentemente exposto.
Aparte de uma visita a um edifício de museu muito interessante, uma visita a esta Art Gallery é obrigatório para os amantes da pintura e da escultura internacional.
14:00 A SKY TOWER
Mas se há símbolo desta cidade de Auckland é a famosa High Tower.
A sua preponderância em todo o centro da cidade é muito grande, pois está quase sempre presente cada vez que olhamos na sua direção. Do alto dos seus 192m, a sua imponência é grande, sobrepondo-se a tudo o que se encontra nesta cidade.
Claro que (quem não tem vertígens) teve de subir e teve um espetáculo adicional: uma vista 360º da cidade de Auckland, descobrindo mais uma dimensão do seu charme e beleza. Mesmo com o céu totalmete nublado, as vistas alcançadas são largas e espetaculares, conseguindo assim um espetáculo visual único.
A imponência da Sky Tower não é portanto apenas vista de baixo, mas também de que vê as vistas de cima!
15:00 O ALMOÇO JAPONÊS
Saídos de um espetáculo visual tão forte, decidimos que está na hora de almoçar e portanto escolhemos um dos muitos restaurantes que encontramos no centro da cidade.
Depois de explorarmos algumas hipóteses a nossa escolha recai sobre o Donburi, onde depois de pedirmos, damo-nos conta de que somos os únicos ocidentais na sala. É sempre um bom sinal quando acontece ... e neste caso o sinal, confirma-se. A comida que nos é servida é incrivelmente deliciosa, sofisticada e súbtil, como só a cozinha japonesa consegue ser.
Assim podemos afirmar: se vierem a Auckland, não deixem de provar a cozinha japonesa que por aqui se faz, pois é verdadeiramente deliciosa (pelo menos quando é bem escolhida ... e a servida no Donburi é).
17:30 UM PASSEIO PELO CENTRO
Para desmoer um almoço incrível, a seguir ao almoço decidimos dar um passeio pelo centro da cidade.
Exploramos a movimentada Queen Street, perdemo-nos nas paralelas e nas perpendiculares, encontramos praças e descobrimos edifícios históricos. Passeamos a pé pelo centro e percebemos que há zonas melhores e menos melhores em termos de comércio ... e uma das que são melhores e nos fizeram perder a cabeça em compras foi a zona mais baixa de Queen Street, onde as lojas de souvenirs, que se situam na zona das marcas de luxo, também têm souvenirs que são um verdadeiro luxo.
Assim sendo confessamos: perdemo-nos nas compras ... mas também, não é todos os dias que vimos à Terra Média ... certo?
20:30 O JANTAR DE CHEF
Os nossos últimos momentos de estadia na Nova Zelândia são dedicados a provar e a comprovar os talentos de um dos mais renomados chefs neozelandeses: o Chef Al Brown.
Assim, acompanhados por um amigo de longa data residente aqui em Auckland (e que se juntou a nós para jantar) dirigimo-nos ao Depot Eatery, localizado mesmo na rua ao lado da Sky Tower. Este restaurante é um dos templos da nova gastronomia da nova zelândia, e merecidamente. Quer em peixe, quer em carne, quer seja borrego, quer seja vaca, quer seja em entradas, quer seja nos pratos principais, os sabores e a alquimia das misturas está equilibrada e bem temperada.
Depois de termos provado a carne em restaurantes de província (como no almoço do dia anterior em Rotorua), agora chegou a hora de nos despedirmos da Nova Zelândia com novos sabores e inovação de uma tradição bem forte e saborosa.
23:00 A VOAR PARA TRÁS NO TEMPO
E já estamos de novo prontos para voar para outro destino desta nossa Volta ao Mundo. Estamos a meio do caminho, literalmente nos antípodas da nossa partida - Lisboa - e portanto agora rumamos ao Aeroporto Internacional de Auckland, para entregar o carro, e fazermos o check in na Hawaian Airlines para entrarmos noutro continente e noutro destino: o idílico Hawai.
Serão mais de oito horas de voo para nos levar até Honolulu e às praias onde surgiu o surf ... e onde vamos reviver o dia de hoje. Sim o dia 8 de Agosto de 2018, para nós vai ser vivido duas vezes, uma na Oceania e na Nova Zelândia e depois metemo-nos dentro de um voo que parte dia 8 de Agosto às 23h55m de Auckland e aterramos em na América do Norte e na capital do estado americano do Hawai, em Honolulu, dia 8 de Agosto às 10h50m da manhã desse mesmo dia. Por causa dos fusos horários voltamos a reviver o dia 8 de Agosto de 2018 ... e este vai ser o maior dia das nossas vidas.
Se este cenário não é digno de um filme ... então parece, porque viver o mesmo dia duas vezes ... é digo de nota.
Assim sendo voltaremos dentro de umas horas para dar conta da segunda vez que vivemos este dia memorável nas nossas vidas ... e partilhar tudo o que fizemos no Hawai.
Até já, noutro país e noutro continente!
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