É uma casa portuguesa com uma simplicidade monacal a que hoje aqui trazemos: a Casa da Forja.
Localizada em pleno Vale do Douro (junto a Vilar de Muros), esta casa assume-se como um bloco de betão que se encaixa no meio da natureza, como se de um objeto perdido na floresta se tratasse. A forma pura e quase escultural e abstrata do paralelipípedo contrasta na perfeição com a organicidade e a exuberância da natureza do seu entorno próximo.
Os seus autores, os jovens arquitetos Pablo Rebelo e Pedro Pita, trouxeram essa simplicidade abstrata e minimalista até aos interiores também. As escadas que ligam os dois pisos (o superior com as zonas sociais e o inferior, semi enterrado, com os quartos) são meras lâminas metálicas sem corrimão, as portas não têm ombreiras nem as divisões roda-pés ou sancas. Tudo é reduzido à sua essência.
É uma casa bela e pura, no seu equilíbrio entre homem e natureza, entre forma e função e entre arquitetura e a sua dimensão artística!
Fotografia: José Campos
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